Primeiro foi o THE CULT; agora é a vez do VELVET REVOLVER afirmar que fará os shows de abertura da sonhada turnê do LED ZEPPELIN; pelo menos é o que diz o baixista Duff McKagan, conforme informou o IG.
"Sei que somos nós, embora imagine que vá ter um monte de bandas preparadas para nos chutar e socar para assumir o privilégio", teria dito ele.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Robert Plant desdenha Liam Gallagher, do Oasis
O roqueiro britânico ROBERT PLANT ficou indiferente quando a estrela do OASIS, Liam Gallagher, visitou seu camarim sem ser anunciado - e Robert o mandou seguir seu caminho.
Liam fez uma visita surpresa ao camarim de Plant enquanto ele fazia uma pausa no show do LED ZEPPELIN no ano passado (2007). Mas apesar de Gallagher fazer uma série de elogios a Plant, este último mandou o integrante do OASIS sair de seu camarim.
Nas palavras de Plant: "Os Gallaghers vieram ao camarim e se encostaram na porta. E Liam disse 'Você é o maioral do negócio, não é? Você é o cara!' E eu retruquei, 'Claro que eu sou, eu sempre soube disso. Você é que ainda não tinha se ligado. Você precisa da próxima porta - lá embaixo à esquerda.'"
Liam fez uma visita surpresa ao camarim de Plant enquanto ele fazia uma pausa no show do LED ZEPPELIN no ano passado (2007). Mas apesar de Gallagher fazer uma série de elogios a Plant, este último mandou o integrante do OASIS sair de seu camarim.
Nas palavras de Plant: "Os Gallaghers vieram ao camarim e se encostaram na porta. E Liam disse 'Você é o maioral do negócio, não é? Você é o cara!' E eu retruquei, 'Claro que eu sou, eu sempre soube disso. Você é que ainda não tinha se ligado. Você precisa da próxima porta - lá embaixo à esquerda.'"
Robert Plant e Alison Krauss tocarão canções do Led
Segundo a rádio “The Pulse”, Robert Plant e Alison Krauss recentemente agendaram alguns shows nos Estados Unidos e, em maio, a turnê continua na Europa. Eles retornarão no verão (dos EUA) para uma outra fase da turnê estadunidense e ambos estão fazendo shows juntamente com o produtor e músico T-Bone Burnett.
Plant disse à rádio “The Pulse” que todos podem esperar por uma grande variedade de canções no show, incluindo algumas músicas do LED ZEPPELIN. “Nós tocaremos ‘Black Dog’. Eu acho que algumas canções obscuras também. Também tocaremos alguns ‘B-sides’, além de ‘The Battle Of Evermore’, que é simplesmente magnífica e que nunca foi executada ao vivo pelo LED ZEPPELIN. Então, essa é uma grande chance de tocá-la, com Alison cantando a parte de Sandy Denny. E, é claro, ela detona!”
Plant disse à rádio “The Pulse” que todos podem esperar por uma grande variedade de canções no show, incluindo algumas músicas do LED ZEPPELIN. “Nós tocaremos ‘Black Dog’. Eu acho que algumas canções obscuras também. Também tocaremos alguns ‘B-sides’, além de ‘The Battle Of Evermore’, que é simplesmente magnífica e que nunca foi executada ao vivo pelo LED ZEPPELIN. Então, essa é uma grande chance de tocá-la, com Alison cantando a parte de Sandy Denny. E, é claro, ela detona!”
A Origem da Guitarra Gêmea
Poucas são as bandas que possuem tamanha fama por controvérsias. Entre acusações de plágio, orgias sexuais e religiosidade satânica, Led Zeppelin foi mestre em incorporar elementos já existentes e transforma-los em algo seu. Vejamos então o que podemos desvendar em relação algumas imagens clássicas do Led Zeppelin.
A Origem da Guitarra Gêmea
Controvérsias em Relação ao Led Zeppelin
Alguns dias atrás, um leitor perguntou se a guitarra gêmea do Jimmy Page é invenção dele. De fato, a imagem de Page com aquela roupa preta e sua a guitarra gêmea, como no filme The Song Remains The Same (Rock É Rock Mesmo) é tão forte e tão simbólico, que fica até perfeitamente aceitável a duvida. Contudo, a resposta evidentemente é não. A guitarra gêmea não é uma invenção de Jimmy Page, nem tão pouco é o Page o primeiro a usá-lo. A primeira vez que se usou uma guitarra gêmea, ou seja, uma guitarra com dois braços e que é essencialmente duas guitarras em um só corpo, foi em 1955.
A guitarra gêmea nasceu, aliás, trigêmea e era feita de madeira maciça, pesando quase quatorze quilos, razão pelo qual teve que ser redesenhada, transformando-se então em guitarra gêmea. A historia que eu conheço é a seguinte. A invenção foi de Semie Moseley, um jovem luthier que trabalhava para a fabrica Bigsby de guitarras. Moseley queria trabalhar por conta própria e sabia que se conseguisse que um figurão passasse a usar uma guitarra sua, ele teria retorno com a divulgação de seu nome para poder montar seu negócio. Ao assistir na televisão um programa musical chamado Town Hall Party que tinha o músico Tex Ritter como apresentador, Moseley ficou impressionado com o guitarrista de country, Joe Maphis. Estando em Los Angeles da década de cinqüenta, Semie Moseley conseguiu junto com um pastor amigo, o contato para conhecer no estúdio de TV, este guitarrista.
Caso nunca terem ouvido falar de Joe Maphis, ele é considerado um dos guitarristas de country, folk e bluegrass mais influentes da música americana, atrás possivelmente apenas de Merle Travis e Chet Atkins. Trabalhou como músico de estúdio com praticamente todo mundo do meio country até o fim da vida. Dizem que antes de Joe Maphis, era a rabeca - o chamado violino caipira, o instrumento mais importante do country. Foi Maphis, na década de trinta que passou a transpor solos de violino para o violão e com isto aumentar a atração para o instrumento. Em dez anos, seu estilo estava sendo copiado por gente como Merle Travis, Chet Atkins e Jimmy Bryant. Em vinte anos seria Cliff Gallup e Eddie Cochran os que estariam tentando adaptar o som de Maphis para o rock emergente.
Maphis ficara basicamente em Virginia fazendo programas de rádio até a década de cinqüenta quando então seguiu o conselho do amigo Merle Travis e buscou fortuna na California com sua futura esposa Rose Lee, que também cantava e tocava o violão. Com sua agilidade e destreza, Joe Maphis rapidamente se tornou um dos músicos mais requisitados de Los Angeles. O que nos leva de volta para o programa de televisão Town Hall Party.
Semie Moseley chegou e logo ofereceu sua guitarra trigêmea, para o músico. Esta guitarra tinha um baixo, uma guitarra normal de seis cordas e um bandolim, uma oitava acima. Maphis explicou que dado o próprio peso do instrumento, ficava impraticável toca-lo em pé. Ofereceu então sugestões para deixa-lo um pouco mais oco por dentro e portanto mais leve, concluindo que uma guitarra gêmea possivelmente seria um formato mais ideal. Desta maneira, Joe Maphis ganhou o primeiro modelo protótipo da guitarra gêmea que se tem notícia. Sua habilidade e velocidade impressionante fez com que Maphis conseguisse pular de um braço para o outro, conseguindo assim uma gama de variações sonoras inimagináveis até então. A música country começaria a mudar, novamente seguindo o seu exemplo.
Coincidentemente nesta época no programa Town Hall Party, havia outro guitarrista que ficaria famoso por usar uma guitarra gêmea. Isto porque ele estava ao lado de Maphis quando Moseley chegou com o instrumento novo. Veja bem, o programa apresentava regularmente outros talentos musicais e entre os convidados mais consistentes do programa estava uma dupla de irmão/irmã chamado The Collins Kids.
A historia do Collins Kids é curiosa, pois eles estão se tornando uma figura cult relativamente bem conhecidos nos Estados Unidos e Europa agora, a partir da década de noventa, muito graças a internet. Mas sua estória musical profissional espana menos de dez anos entre 1954 e 1962. Nascidos e criados em Pretty Water, cidade de Oklahoma, a menina Lorrie Collins passou a chamar atenção pela bela voz que tinha, passando a cantar em feiras do condado. O seu irmão Larry Collins, dois anos mais novo, passou a dominar o violão e a dupla Collins Kids nasceu. Em 1947, para não privar o seus filhos de uma chance na vida artística, seu pai é convencido pela esposa a vender sua fazenda leiteira e todas as suas vacas para se mudar para California com a família.
Incrivelmente como possa soar, Larry Collins aos onze anos de idade e Lorrie Collins aos treze anos, estavam chamando muita atenção em Los Angeles por tocar rockabilly em 1954, um gênero que não chegaria no oeste até 1957. Conseguem um contrato com a Columbia Records e um spot semanal no programa televisivo Town Hall Party. Apesar da pouca idade, a dupla impressionava, tanto pela voz "bluesy" de Lorrie quanto pelas palhetadas hábeis do menino Larry. Todavia, por causa da pouca idade, jamais foram inteiramente levados a sério pelo grande público. Isto não inibiu Larry de tocar com gente como Joe Maphis e Merle Travis ou de Lorrie cantar dueto com gente como Willie Nelson.
Joe Maphis respeitava tanto o potencial deste menino, que passou a lhe ensinar como se desenvolver mais no instrumento, o que fortificou ainda mais os credenciais de Larry. Joe Maphis e Larry Collins por vários anos trabalharam ocasionalmente juntos, e gravaram vários discos oferecendo duelos interessantes em vinil. Curiosamente, foi somente depois que Maphis passou a trabalhar com o menino Collins que seu estilo passou a incorporar mais elementos do rock, a ponto de Maphis na década de sessenta poder permanecer com um som atualizado, o que levou ele a receber um convite para gravar com os Beach Boys.
Diferente de Joe Maphis que usaria sua guitarra gêmea apenas em algumas músicas, Larry Collins assumiria o seu instrumento como marca registrada de sua imagem e som. Pois um mês depois de Semie Moseley entregar a primeira guitarra gêmea para Maphis, ele criou um modelo menor e ainda mais leve para Larry Collins. Assim, Maphis e Collins criaram e gravaram diversos duelos incrivelmente instigantes, velozes e musicais. O auge da dupla foi entre os anos de 1957 e 1958. Depois o interesse foi desaparecendo até a Columbia abrir mão da dupla. Em 1962 Lorrie casou e a carreira dos Collins Kids chega a um fim. Larry Collins continuaria como um compositor de mão cheia tendo duas composições suas, "Delta Dawn" e "You're the Reason God Made Oklahoma,"nomeadas para o Grammy Awards.
Estes são então os dois primeiros músicos conhecidos, a tocar uma guitarra gêmea profissionalmente.
Todavia, só com o intuito de instigar um pouco a imaginação, existiu em 1947 um músico chamado Slim Idaho, do qual pouco se sabe a respeito. Este rapaz tocava em um programa de rádio (o mesmo que tocara Joe Maphis em Virginia) usando uma espécie de bandolim trigêmea. O curioso instrumento e o artista podem ser vistos nesta foto ao lado. Existem gravações da qual Slim Idaho participou. O único exemplo que eu encontrei foi o compacto dos Cowboy Copas que inclui a participação de Slim Idaho nas canções "Jamboree" e "I’m Tired of Playing Santa Claus" lançado pelo selo King Records. Se estiver inclinado a procurar, boa caça...
A Origem da Guitarra Gêmea
Controvérsias em Relação ao Led Zeppelin
Alguns dias atrás, um leitor perguntou se a guitarra gêmea do Jimmy Page é invenção dele. De fato, a imagem de Page com aquela roupa preta e sua a guitarra gêmea, como no filme The Song Remains The Same (Rock É Rock Mesmo) é tão forte e tão simbólico, que fica até perfeitamente aceitável a duvida. Contudo, a resposta evidentemente é não. A guitarra gêmea não é uma invenção de Jimmy Page, nem tão pouco é o Page o primeiro a usá-lo. A primeira vez que se usou uma guitarra gêmea, ou seja, uma guitarra com dois braços e que é essencialmente duas guitarras em um só corpo, foi em 1955.
A guitarra gêmea nasceu, aliás, trigêmea e era feita de madeira maciça, pesando quase quatorze quilos, razão pelo qual teve que ser redesenhada, transformando-se então em guitarra gêmea. A historia que eu conheço é a seguinte. A invenção foi de Semie Moseley, um jovem luthier que trabalhava para a fabrica Bigsby de guitarras. Moseley queria trabalhar por conta própria e sabia que se conseguisse que um figurão passasse a usar uma guitarra sua, ele teria retorno com a divulgação de seu nome para poder montar seu negócio. Ao assistir na televisão um programa musical chamado Town Hall Party que tinha o músico Tex Ritter como apresentador, Moseley ficou impressionado com o guitarrista de country, Joe Maphis. Estando em Los Angeles da década de cinqüenta, Semie Moseley conseguiu junto com um pastor amigo, o contato para conhecer no estúdio de TV, este guitarrista.
Caso nunca terem ouvido falar de Joe Maphis, ele é considerado um dos guitarristas de country, folk e bluegrass mais influentes da música americana, atrás possivelmente apenas de Merle Travis e Chet Atkins. Trabalhou como músico de estúdio com praticamente todo mundo do meio country até o fim da vida. Dizem que antes de Joe Maphis, era a rabeca - o chamado violino caipira, o instrumento mais importante do country. Foi Maphis, na década de trinta que passou a transpor solos de violino para o violão e com isto aumentar a atração para o instrumento. Em dez anos, seu estilo estava sendo copiado por gente como Merle Travis, Chet Atkins e Jimmy Bryant. Em vinte anos seria Cliff Gallup e Eddie Cochran os que estariam tentando adaptar o som de Maphis para o rock emergente.
Maphis ficara basicamente em Virginia fazendo programas de rádio até a década de cinqüenta quando então seguiu o conselho do amigo Merle Travis e buscou fortuna na California com sua futura esposa Rose Lee, que também cantava e tocava o violão. Com sua agilidade e destreza, Joe Maphis rapidamente se tornou um dos músicos mais requisitados de Los Angeles. O que nos leva de volta para o programa de televisão Town Hall Party.
Semie Moseley chegou e logo ofereceu sua guitarra trigêmea, para o músico. Esta guitarra tinha um baixo, uma guitarra normal de seis cordas e um bandolim, uma oitava acima. Maphis explicou que dado o próprio peso do instrumento, ficava impraticável toca-lo em pé. Ofereceu então sugestões para deixa-lo um pouco mais oco por dentro e portanto mais leve, concluindo que uma guitarra gêmea possivelmente seria um formato mais ideal. Desta maneira, Joe Maphis ganhou o primeiro modelo protótipo da guitarra gêmea que se tem notícia. Sua habilidade e velocidade impressionante fez com que Maphis conseguisse pular de um braço para o outro, conseguindo assim uma gama de variações sonoras inimagináveis até então. A música country começaria a mudar, novamente seguindo o seu exemplo.
Coincidentemente nesta época no programa Town Hall Party, havia outro guitarrista que ficaria famoso por usar uma guitarra gêmea. Isto porque ele estava ao lado de Maphis quando Moseley chegou com o instrumento novo. Veja bem, o programa apresentava regularmente outros talentos musicais e entre os convidados mais consistentes do programa estava uma dupla de irmão/irmã chamado The Collins Kids.
A historia do Collins Kids é curiosa, pois eles estão se tornando uma figura cult relativamente bem conhecidos nos Estados Unidos e Europa agora, a partir da década de noventa, muito graças a internet. Mas sua estória musical profissional espana menos de dez anos entre 1954 e 1962. Nascidos e criados em Pretty Water, cidade de Oklahoma, a menina Lorrie Collins passou a chamar atenção pela bela voz que tinha, passando a cantar em feiras do condado. O seu irmão Larry Collins, dois anos mais novo, passou a dominar o violão e a dupla Collins Kids nasceu. Em 1947, para não privar o seus filhos de uma chance na vida artística, seu pai é convencido pela esposa a vender sua fazenda leiteira e todas as suas vacas para se mudar para California com a família.
Incrivelmente como possa soar, Larry Collins aos onze anos de idade e Lorrie Collins aos treze anos, estavam chamando muita atenção em Los Angeles por tocar rockabilly em 1954, um gênero que não chegaria no oeste até 1957. Conseguem um contrato com a Columbia Records e um spot semanal no programa televisivo Town Hall Party. Apesar da pouca idade, a dupla impressionava, tanto pela voz "bluesy" de Lorrie quanto pelas palhetadas hábeis do menino Larry. Todavia, por causa da pouca idade, jamais foram inteiramente levados a sério pelo grande público. Isto não inibiu Larry de tocar com gente como Joe Maphis e Merle Travis ou de Lorrie cantar dueto com gente como Willie Nelson.
Joe Maphis respeitava tanto o potencial deste menino, que passou a lhe ensinar como se desenvolver mais no instrumento, o que fortificou ainda mais os credenciais de Larry. Joe Maphis e Larry Collins por vários anos trabalharam ocasionalmente juntos, e gravaram vários discos oferecendo duelos interessantes em vinil. Curiosamente, foi somente depois que Maphis passou a trabalhar com o menino Collins que seu estilo passou a incorporar mais elementos do rock, a ponto de Maphis na década de sessenta poder permanecer com um som atualizado, o que levou ele a receber um convite para gravar com os Beach Boys.
Diferente de Joe Maphis que usaria sua guitarra gêmea apenas em algumas músicas, Larry Collins assumiria o seu instrumento como marca registrada de sua imagem e som. Pois um mês depois de Semie Moseley entregar a primeira guitarra gêmea para Maphis, ele criou um modelo menor e ainda mais leve para Larry Collins. Assim, Maphis e Collins criaram e gravaram diversos duelos incrivelmente instigantes, velozes e musicais. O auge da dupla foi entre os anos de 1957 e 1958. Depois o interesse foi desaparecendo até a Columbia abrir mão da dupla. Em 1962 Lorrie casou e a carreira dos Collins Kids chega a um fim. Larry Collins continuaria como um compositor de mão cheia tendo duas composições suas, "Delta Dawn" e "You're the Reason God Made Oklahoma,"nomeadas para o Grammy Awards.
Estes são então os dois primeiros músicos conhecidos, a tocar uma guitarra gêmea profissionalmente.
Todavia, só com o intuito de instigar um pouco a imaginação, existiu em 1947 um músico chamado Slim Idaho, do qual pouco se sabe a respeito. Este rapaz tocava em um programa de rádio (o mesmo que tocara Joe Maphis em Virginia) usando uma espécie de bandolim trigêmea. O curioso instrumento e o artista podem ser vistos nesta foto ao lado. Existem gravações da qual Slim Idaho participou. O único exemplo que eu encontrei foi o compacto dos Cowboy Copas que inclui a participação de Slim Idaho nas canções "Jamboree" e "I’m Tired of Playing Santa Claus" lançado pelo selo King Records. Se estiver inclinado a procurar, boa caça...
A música mais comprida tocada ao vivo num concerto de Rock
Provavelmente a música mais comprida tocada ao vivo num concerto de Rock até hoje tenho sido a versão de"Dazed And Confused"que o LED ZEPPELIN registrou no último show da turnê americana de 1975mais precisamente no The Forum,Inglewood,California,em 25/03/1975:exatos 44minutos e meio!Evidentemente trata-se de uma longa "jam" com vários trechos de outras canções inseridas.
O retorno do cara que recusou cantar no Led e Purple
Mais conhecido como ‘o cantor que recusou a oferta de ser o vocalista do Zeppelin e do Purple’, TERRY REID voltou recentemente a ser motivo de debate na imprensa sensacionalista britânica. O tablóide Daily Mail, por exemplo, estampou no mesmo dia do concorrido show do Zeppelin a manchete: “The Singer Who Turned Down Led Zeppelin”. A equipe do jornal chegou a localizar e entrevistar Reid, que atualmente está com 58 anos de idade e mora com a família em Palm Desert, a duas horas de carro de Los Angeles, Califórnia.
No franco bate papo, Reid declarou: “Eu odeio todo esse papo de que eu recusei cantar no Zeppelin... Nós éramos amigos e quando Page fez o convite ainda não existia o Led Zeppelin. E tem mais, seu tivesse topado a parada, talvez o grupo não teria se tornado o que se tornou”, lamenta o vocalista, que emenda: “Na época do convite, eu tinha apenas 16 anos de idade e tocava com um grupo chamado Peter Jay and the Jaywalkers. Nós tínhamos acabado de assinar um contrato com o empresário dos Stones, pois iríamos cair na estrada como banda de abertura deles então foi natural recomendar à Page um grande amigo meu, Robert Plant, vocalista da Band Of Joy...”
Apesar de toda falação, Reid cunhou uma carreira solo impecável, com vários álbuns soberbos e obrigatórios. O astro cult chegou a recusar também uma oferta para ser vocalista do Deep Purple...
Só para não passar batido: boa parte da discografia solo de Terry Reid é impecável. Tente ouvir pelo menos quatro álbuns dele: “Bang Bang You're Terry Reid” (1968), “Terry Reid” (1969), “River” (1973) e “Seed Of Memory” (1976).
No franco bate papo, Reid declarou: “Eu odeio todo esse papo de que eu recusei cantar no Zeppelin... Nós éramos amigos e quando Page fez o convite ainda não existia o Led Zeppelin. E tem mais, seu tivesse topado a parada, talvez o grupo não teria se tornado o que se tornou”, lamenta o vocalista, que emenda: “Na época do convite, eu tinha apenas 16 anos de idade e tocava com um grupo chamado Peter Jay and the Jaywalkers. Nós tínhamos acabado de assinar um contrato com o empresário dos Stones, pois iríamos cair na estrada como banda de abertura deles então foi natural recomendar à Page um grande amigo meu, Robert Plant, vocalista da Band Of Joy...”
Apesar de toda falação, Reid cunhou uma carreira solo impecável, com vários álbuns soberbos e obrigatórios. O astro cult chegou a recusar também uma oferta para ser vocalista do Deep Purple...
Só para não passar batido: boa parte da discografia solo de Terry Reid é impecável. Tente ouvir pelo menos quatro álbuns dele: “Bang Bang You're Terry Reid” (1968), “Terry Reid” (1969), “River” (1973) e “Seed Of Memory” (1976).
A similaridade entre faixas do Led Zeppelin e do Traffic
Os acordes da canção "Thank You" do Led Zeppelin, composta por Robert Plant para sua então companheira, Maureen, possuem bastante similaridades com "Dear Mr.Fantasy" do Traffic, que supostamente teria contado com a participação de Jimmy Page, na época guitarrista de estúdio. E muitas frases inteiras da letra são idênticas a "If Six Was Nine" de Jimi Hendrix. Robert e Maureen se divorciaram em 1983.
A origem da faixa "Walters Walk" do Led Zeppelin
Embora se pense que os vocais da canção "Walters Walk" do LED ZEPPELIN tenham sido gravados em 1982 para o lançamento do álbum "Coda", na realidade esta faixa instrumental gravada em 1972 foi "overdubada" com vocais durante as sessões de gravação do "In Through The Out Door" no final de 1978, pois a idéia inicial era de editá-la neste LP.
A autora esquecida de “Babe Im Gonna Leave You”
Em todos os box-set e relançamentos do LED ZEPPELIN desde o ano de 1990 consta um crédito para Anne Bredon na canção "Babe Im Gonna Leave You", obscura cantora de folk, autora do original. Quem descobriu este fato foi seu filho, ao ouvir a mãe, já bastante idosa, cantarolando esta canção, bastante conhecida através da versão do Led. Entretanto, Jimmy Page desconhecia o original, pois se valeu de uma versão registrada por Joan Baez para fazer sua adaptação; aliás, foi justamente esta canção que Page e Plant tocaram juntos pela primeira vez, quando este último foi ao encontro de Page, no intuito de ingressar no Yardbirds ou montar uma nova banda.
24 horas de “Stairway To Heaven” no Rádio
Led Zeppelin tocou para ninguém em uma calçada
A última música que John Bonham tocou ao vivo
A fascinação de Jimmy Page pelo oculto
A fascinação de Jimmy Page (guitarrista do Led Zeppelin) pelo oculto era tão grande que ele chegou a possuir a maior loja de livros de ocultismo da Europa, chamada The Equinox. Sua curiosidade sobre a obra de Crowley o levou a adquirir, além de milhares de objetos pessoais, livros e manuscrito, a mansão de Crowley, chamada Boleskine, localizada às margens do Lago Ness. Segundo contam as lendas Crowley praticava rituais satanicos na casa. Depois que Jimmy Page comprou a mansão um caseiro se suicidou inexplicavelmente e um outro ficou louco.
Led Zeppelin: a inspiração por trás de "Kashmir"
Considerada a quintessência musical do LED ZEPPELIN pelos próprios integrantes da banda, a canção "Kashmir", nitidamente de inspiração oriental, foi originalmente chamada de "Driving To Kashmir" (um território da Índia, a oeste do Himalaia), e sua letra refere-se à longa viagem que a banda fez entre as cidades de Goulimine e Tantan, no sudoeste do Marrocos, região chamada de Saara espanhol. Segundo Robert Plant, toda a inspiração para a música veio do fato de que "a estrada não terminava nunca... e era de mão única, entre dunas de areia, parecendo um canal sem fim". A estrutura central da música baseia-se num antigo riff gravado por Jimmy Page em suas fitas caseiras. Na verdade, este riff é oriundo de testes de afinação sobre acordes cíclicos. A faixa foi desenvolvida inicialmente por Page e John Bonham, enquanto esperavam por John Paul Jones, que estava atrasado para a sessão de gravação. Aí Plant chegou e criou o miolo da música. Jones acabou ficando fora dos créditos.
A mensagem nos sulcos finais de “Led Zeppelin III”
A origem do anjo símbolo do Led Zeppelin
"Swan Song", o símbolo que o LED ZEPPELIN adotou como logotipo de sua gravadora, foi inspirado num quadro pintado em 1851 por William Rimer intitulado "Evening Fall Of Day", que representa Apollo, o Deus grego do Sol. Há também uma canção instrumental inacabada com este título, que depois resultaria em "Midnight Moonlight", gravada pelo The Firm.
A estratégia do Led Zeppelin para enganar as rádios
No verso da capa do primeiro álbum do Led Zeppelin, a música "How Many More Times" está listada como tendo apenas três minutos e meio de duração, quando na realidade tem oito minutos e meio. Mas não se tratou de um erro de impressão, e sim uma estratégia adotada pela gravadora para que os disc-jóqueis programassem a faixa na programação radiofônica, pois sendo assim ela se enquadrava no tempo padrão de um "hit radiofônico".
O plágio do Led Zeppelin a Bob Dylan
Na canção "In My Time Of Dying" do álbum “Physical Graffiti”, o LED ZEPPELIN se apropriou de boa parte da letra e até do ritmo da canção homônima registrada por Bob Dylan em 1962, sem nenhuma referência nos créditos do álbum; entretanto, em alguns shows da turnê da banda em 1975, Plant introduziu a canção mencionando a influência de Bob Dylan - que por sua vez, provavelmente se inspirou em "Hellhound On My Trail" de Robert Johnson, cuja estrutura e temática é praticamente a mesma.
O lendário solo de bateria de John Bonham
"Moby Dick", o lendário solo de bateria de Bonzo, imortalizado nas versões ao vivo e na de estúdio editada no LED ZEPPELIN II a partir de uma longa sessão (mais de 20 minutos), originalmente se chamava "Pats Delight", em homenagem a espôsa de John Bonham. O baterista afirmou numa entrevista que algumas partes foram inspiradas no solo de bateria de George Suranovich em "Doggone" de Arthur Lee. Entretanto, o riff original utilizado na canção não é o registrado na versão de estúdio de "Moby Dick", riff este que aparece numa canção que o Led tocou na BBC em 1969, nunca editada oficialmente, chamada "The Girl I Love"; em vez do original, a banda resolveu se inspirar numa canção de Bobby Parker, bluesman que Jimmy Page mais tarde tentaria trazer para a gravadora Swan Song. A canção se chama "Watch Your Step", e pode ser encontrada no álbum "Bent Out Of Shape". E o mais curioso é que nas notas explicativas do álbum, Parker diz que se valeu da levada de "Mantecna" de Dizzy Gillespie, que inclusive serviu de inspiração para o riff de guitarra de "Day Tripper", dos Beatles.
Led Zeppelin e o lendário encontro com Elvis Presley
No início de dezembro, enquanto aguardava com ansiedade o show de reunião do LED ZEPPELIN, Cameron Crowe, que dirigiu o filme "Quase Famosos", relembrou o histórico encontro da banda com ELVIS PRESLEY:
"É difícil de acreditar que eles estiveram na mesma sala, mas em 1972 os cantos diametralmente opostos do mundo da música chegaram juntos. LED ZEPPELIN se encontrou com Elvis Presley.
Quem organizou o encontro foi o promotor mútuo deles, Jerry Weintraub (que depois produziu a série Ocean's 11 com George Clooney e Brad Pitt), levando Jimmy Page e Roberto Plant para o quarto de hotel de Presley em Las Vegas.
A música do Zeppelin na época permeava as ondas do ar. Eles eram imensamente populares, uma força enigmática do hard rock. Presley já tinha se re-inventado como o rei de Vegas, e um colega 'honorário contra as drogas' de Richard Nixon.
Nos primeiros minutos da reunião de cúpula, Elvis ignorou o Led. A sala estava preenchida com um silêncio desajeitado. Os seguranças monitoravam a temperatura. Jimmy Page - que pegou numa guitarra pela primeira vez depois de ouvir Elvis cantar 'Baby Let's Play House' numa rádio americana - começou a ficar agitado. O que estava acontecendo? Será que Elvis realmente queria conhecê-los? Ou foi tudo um grande mal-entendido?
Finalmente, Elvis se virou para seus convidados. A primeira pergunta dele não teve nada a ver com a música do Zeppelin. Foi sobre a reputação de bangunceiros que o interessou. 'Me digam', perguntou Elvis, 'é verdade, essas histórias sobre vocês na estrada?'
Durante um momento surreal, eles se viram olhando a versão tri-dimensional da própria rebeldia jovem deles. Plant falou primeiro, sem abrir um sorriso. 'Claro que não', ele disse. 'Nós somos homens de família. Na verdade, eu me divirto muito em andar pelos corredores de hotel, cantando suas músicas'. Plant se curvou para a frente, e ofereceu sua melhor imitação de Elvis Presley. 'Treat me like a foooool, treat me mean and cruuuel, but loooooove me...'
Elvis fixou seu olhar em Plant e estudou o momento com intensidade. Daí desabou em gargalhadas. Os seguranças também começaram a rir e de repente a atmosfera passou a ser amigável.
Nas próximas duas horas, Presley divertiria a banda contando suas próprias histórias da estrada e episódios ocorridos na época em que fazia filmes. Confessou que nunca tinha ouvido nada do Led, exceto por uma canção que seu meio-irmão lhe mostrara - 'Stairway To Heaven'. 'Gostei dela', disse.
Mais tarde, caminhando nos corredores do hotel, Page e Plant se perguntavam se o encontro com o Rei havia sido tão bom quanto parecera, e a resposta chegou momentos depois.
'Hey', veio uma voz do corredor. Via-se apenas a cabeça de Elvis. Nunca mais eles se reencontrariam, mas esta última imagem ficaria para sempre em suas memórias. Lá estava Elvis cantando para seus novos amigos 'Hard-Rockers' uma imitação perfeita de Robert Plant imitando a si mesmo. "Treat me like foooool…"
"É difícil de acreditar que eles estiveram na mesma sala, mas em 1972 os cantos diametralmente opostos do mundo da música chegaram juntos. LED ZEPPELIN se encontrou com Elvis Presley.
Quem organizou o encontro foi o promotor mútuo deles, Jerry Weintraub (que depois produziu a série Ocean's 11 com George Clooney e Brad Pitt), levando Jimmy Page e Roberto Plant para o quarto de hotel de Presley em Las Vegas.
A música do Zeppelin na época permeava as ondas do ar. Eles eram imensamente populares, uma força enigmática do hard rock. Presley já tinha se re-inventado como o rei de Vegas, e um colega 'honorário contra as drogas' de Richard Nixon.
Nos primeiros minutos da reunião de cúpula, Elvis ignorou o Led. A sala estava preenchida com um silêncio desajeitado. Os seguranças monitoravam a temperatura. Jimmy Page - que pegou numa guitarra pela primeira vez depois de ouvir Elvis cantar 'Baby Let's Play House' numa rádio americana - começou a ficar agitado. O que estava acontecendo? Será que Elvis realmente queria conhecê-los? Ou foi tudo um grande mal-entendido?
Finalmente, Elvis se virou para seus convidados. A primeira pergunta dele não teve nada a ver com a música do Zeppelin. Foi sobre a reputação de bangunceiros que o interessou. 'Me digam', perguntou Elvis, 'é verdade, essas histórias sobre vocês na estrada?'
Durante um momento surreal, eles se viram olhando a versão tri-dimensional da própria rebeldia jovem deles. Plant falou primeiro, sem abrir um sorriso. 'Claro que não', ele disse. 'Nós somos homens de família. Na verdade, eu me divirto muito em andar pelos corredores de hotel, cantando suas músicas'. Plant se curvou para a frente, e ofereceu sua melhor imitação de Elvis Presley. 'Treat me like a foooool, treat me mean and cruuuel, but loooooove me...'
Elvis fixou seu olhar em Plant e estudou o momento com intensidade. Daí desabou em gargalhadas. Os seguranças também começaram a rir e de repente a atmosfera passou a ser amigável.
Nas próximas duas horas, Presley divertiria a banda contando suas próprias histórias da estrada e episódios ocorridos na época em que fazia filmes. Confessou que nunca tinha ouvido nada do Led, exceto por uma canção que seu meio-irmão lhe mostrara - 'Stairway To Heaven'. 'Gostei dela', disse.
Mais tarde, caminhando nos corredores do hotel, Page e Plant se perguntavam se o encontro com o Rei havia sido tão bom quanto parecera, e a resposta chegou momentos depois.
'Hey', veio uma voz do corredor. Via-se apenas a cabeça de Elvis. Nunca mais eles se reencontrariam, mas esta última imagem ficaria para sempre em suas memórias. Lá estava Elvis cantando para seus novos amigos 'Hard-Rockers' uma imitação perfeita de Robert Plant imitando a si mesmo. "Treat me like foooool…"
A origem do nome do Led Zeppelin
A disputa pelo nome do Led Zeppelin
O LED ZEPPELIN se apresentou em Copenhagen no dia 21/02/1970 sob o nome "The Nobs", pois Eva Von Zeppelin, descendente do idealizador do famoso dirigível, entrou com uma ação que impedia a banda de se apresentar usando o sobrenome de sua família. De acordo com as palavras da aristocrata: "eles podem ser famosos mundialmente, mas um grupo de macacos cabeludos não pode usar um sobrenome famoso sem permissão".
Com o novo álbum do Led Zeppelin no mercado, assuntos referentes à banda e seus membros pipocam pelos chatrooms e listas de discussão do Oiapoque ao Chuí. Poucas são as bandas que possuem tamanha fama por controvérsias. Qualquer evento, audaz ou simplório, acabava ganhando versões ligeiramente deturpadas, a cada repetição. Desta forma, criou-se um mito em torno de seus nomes.
Controvérsias em Relação ao Led Zeppelin
Essa vai ser uma historia rápida. Para não fugir ao estigma de controvérsia em quase tudo em relação ao Led Zeppelin, até a escolha deste nome é uma história à parte. À parte porque quase todo mundo conhece a história, mas ao mesmo tempo, são capazes de conta-la com detalhes. Na minha escola havia um garoto chamado Taborda, um garoto baixo, porem parrudo e forte. Um gaiato em uma turma cheia de gaiatos, diga-se de passagem. Quando fui visitá-lo em casa (sua avó fazia o melhor mate do mundo) descobri que Taborda era baterista. Ele tocava com um pé pesado e sonhava em ser John Bonham. Embora não foi Taborda que me apresentou ao Led Zeppelin, foi ele quem me explicou a origem do nome: “Foi Keith Moon do Who que ao ouvir os caras tocar, falou para o Page que o som plainava alto mas era pesado feito chumbo; como um zepelim de chumbo!”
Quantos de vocês aí já ouviram esta historia? Passei anos imaginando a cena assim como Taborda me contou. Encontrei outras pessoas que confirmaram esta história, e até publicações na internet que reforçavam estes fatos. Adivinha o que? Não foi bem assim, não. Nem perto disto. Quer dizer, a versão não é totalmente falsa. Keith Moon realmente criou o nome. Mas ele não estava falando com Jimmy Page. Page sequer estava no recinto quando Moon proferiu seu famoso texto. E a banda que Moon acabara de ouvir e tentava definir não era uma banda com John Bonham e Robert Plant. Curiosos? Ótimo. Deixa eu te contar então...
Esta história gira em torno de três bandas, a principal sendo the Yardbirds. The Yardbirds estavam sendo empresariados por Mickie Most em um período que o tempo e a história mostrariam ser infeliz para a banda. Mickie Most era um produtor pop que conseguiu hits com bandas como Lulu & the Luvers, Herman’s Hermets e Donavon. Para as sessões destes e muitos outros artistas, ele costumava trabalhar sempre com músicos profissionais de estúdio, os artistas verdadeiros raramente participando em seus próprios discos, salvo vocais. Ele tentou trabalhar com os Yardbirds da mesma maneira, o que foi lamentável.
Entre os músicos de estúdio que ele chamava, estava Jimmy Page e John Paul Jones. Mickie Most tinha um sócio chamado Peter Grant. Vendo o descontentamento geral e mútuo entre os Yardbirds e Mickie Most, Grant negocia ficar cuidando dos Yardbirds enquanto Most cuidaria de Jeff Beck, guitarrista estrela da banda que acabaria sendo expulso do grupo. Mas mesmo antes de ser expulso dos Yardbirds, Mickie Most estava fazendo umas sessões com ele. O ano é 1966 e a gravação foi do instrumental conhecido pelo nome de “Beck’s Bolero”.
Alem de Jeff Beck, Mickie Most acertou para esta sessão as participações de Jimmy Page, que além de guitarra rítmica cuidou do arranjo do tema, e Nicky Hopkins no piano. Para a cozinha, foram convidados John Entwistle e Keith Moon. Aqui entra a segunda banda nesta história, The Who.
Existem alguns dados sobre o Who de que poucas pessoas hoje em dia tem ciência. O primeiro deles é o fato de que o Who não era esta unanimidade nem mesmo dentro da banda. The Who era durante a década de sessenta, essencialmente uma banda cult. O que podemos chamar de banda “underground” ou “alternativa”. Eles tinham uma grande legião de fãs entre os mods, mas não eram tão grandes como acabaram se tornando depois de Tommy. The Who na maior parte da década, perdia feio em popularidade para the Kinks, outra banda mod, porem cuja popularidade não se resumia aos mods. Tendo dito isto, pode-se entender incertezas pelos caminhos musicais escolhidos dentro da banda. E estas incertezas eram debatidas constantemente dentro do The Who.
A banda fora montada inicialmente por Roger Daltrey, que aos poucos foi pincelando os músicos que tocariam com ele até chegar à formação que conhecemos como The Who. O empresário que arrumaram, dava tremenda força e atenção para Pete Townshend, e a banda foi cada vez mais tocando apenas coisas escritas por Townshend. Esta mutação foi difícil para o ego de Daltrey. Acontece que Roger Daltrey sempre foi um Teddy Boy de marca maior. A pinta de marombeiro dele não era a toa, Daltry era forte, esquentado e suas inseguranças dentro da banda o tornavam explosivo.
Foram inúmeras as vezes em que Daltrey literalmente partiu para a violência física para ganhar uma discussão dentro do Who. Daltrey já dera tanta porrada em Townshend que este foi parar desacordado no hospital. Considerando esta fase sendo a inicial, é impressionante que a banda conseguiu se manter unida a ponto de os ânimos amainarem e eles se tornarem realmente amigos através do tempo. Porém durante uma outra discussão explosiva, Moon e Entwistle estão de saco cheio e aceitam participar de uma sessão com Jeff Beck, mesmo que proibidos por contrato.
Então Beck’s Bolero foi gravado com Beck, Page, Hopkins, e Moon. No entanto para o baixo Entwistle temeu se prejudicar violando o seu contrato e em cima da hora ligou avisando que não viria. Mickie Most então chamou seu baixista profissional predileto, John Paul Jones. Nesta sessão, Keith Moon aprende o que é tocar com Jimmy Page, Jeff Beck, John Paul Jones, e gosta da experiência. Moon, agitado como conhecemos, provoca os outros para a idéia de montarem uma banda. Pelo o que se conta, tanto Jimmy Page quanto Jeff Beck acharam a idéia atraente. John Paul Jones passou a ligar ocasionalmente para Page garantido o seu interesse em participar de qualquer trabalho que ele queira fazer e Keith Moon ao que tudo indica se mostrava bastante feliz com a idéia de deixar o Who. O que faltava era um vocalista.
Jimmy Page sondou primeiro Steve Winwood, que já saíra do Dave Clark Five mas aparentemente já estava com Traffic meio formado. Page então procurou Steve Marriott do Small Faces, conversando primeiro com seu empresário. Este ameaçou quebrar todos os dedos da suas mãos se tentasse tirar Marriott dos Small Faces. A ameaça amedrontou Page e ele acabou desistindo da idéia por completo. O tempo passando, os eventos que se seguiram levaram Jeff Beck a ser expulso dos Yardbirds e começar lentamente a montar as fundações para o Jeff Beck Group. Steve Winwood e Traffic acabariam dando certo, Keith Moon voltaria a se encaixar no Who até a próxima grande briga e Jimmy Page assumiria um papel prioritário nos Yardbirds. A ideia da nova banda foi esquecida. John Paul Jones continuaria a fazer dinheiro como músico de estúdio e Nicky Hopkins além de seus trabalhos de estúdio excursionaria com algumas bandas por períodos pré-estabelecidos.
Foi então na primavera de 1968, com os Yardbirds excursionando os Estados Unidos pela ultima vez, que a banda se desintegraria por completo. Irritado com um show ao vivo mal gravado e frustrado com a possibilidade da gravadora lançar o produto apesar da qualidade desqualificável (o que acabou acontecendo em 1971), a banda volta para Londres pronta para acabar. Enquanto não chegam dos Estados Unidos, um dos assistentes de Peter Grant, que acabaria tendo um papel majoritário no Led Zeppelin, chamado Richard Cole, está sentado em um bar com Keith Moon e John Entwistle, ambos novamente putos com Roger Daltrey após mais uma briga sangrenta. É aqui e nesta noite, conversando com Richard Cole que voltam a cogitar montar aquela banda com Jimmy Page e Steve Winwood. Foi então que Keith Moon proferiu sua famosa analogia sobre o som que eles fariam soar como um zepelim de chumbo.
Quando Richard Cole encontrou-se com Jimmy Page, contou-lhe dos comentários de Moon e sua idéia de chamar aquela banda de Lead Zeppelin. Alguns meses depois, após montar a banda nova, sentiu no som a firmeza necessária para se garantir sem ter que se calcar no uso do nome Yardbirds. Page e Jones estudaram alguns nomes para a banda, dois deles sendo Whopee Cushion e Mad Dogs, este último acabando por ser aproveitado mais tarde por Joe Cocker. Foi quando Page lembrou da sugestão de Moon e nasceu assim Led Zeppelin. O Led escrito sem o “a” para não haver dúvidas quanto à pronuncia certa.
Enfim, estes são os detalhes muitas vezes esquecidos sobre a verdadeira forma como se chegou ao nome Led Zeppelin.
O LED ZEPPELIN se apresentou em Copenhagen no dia 21/02/1970 sob o nome "The Nobs", pois Eva Von Zeppelin, descendente do idealizador do famoso dirigível, entrou com uma ação que impedia a banda de se apresentar usando o sobrenome de sua família. De acordo com as palavras da aristocrata: "eles podem ser famosos mundialmente, mas um grupo de macacos cabeludos não pode usar um sobrenome famoso sem permissão".
Com o novo álbum do Led Zeppelin no mercado, assuntos referentes à banda e seus membros pipocam pelos chatrooms e listas de discussão do Oiapoque ao Chuí. Poucas são as bandas que possuem tamanha fama por controvérsias. Qualquer evento, audaz ou simplório, acabava ganhando versões ligeiramente deturpadas, a cada repetição. Desta forma, criou-se um mito em torno de seus nomes.
Controvérsias em Relação ao Led Zeppelin
Essa vai ser uma historia rápida. Para não fugir ao estigma de controvérsia em quase tudo em relação ao Led Zeppelin, até a escolha deste nome é uma história à parte. À parte porque quase todo mundo conhece a história, mas ao mesmo tempo, são capazes de conta-la com detalhes. Na minha escola havia um garoto chamado Taborda, um garoto baixo, porem parrudo e forte. Um gaiato em uma turma cheia de gaiatos, diga-se de passagem. Quando fui visitá-lo em casa (sua avó fazia o melhor mate do mundo) descobri que Taborda era baterista. Ele tocava com um pé pesado e sonhava em ser John Bonham. Embora não foi Taborda que me apresentou ao Led Zeppelin, foi ele quem me explicou a origem do nome: “Foi Keith Moon do Who que ao ouvir os caras tocar, falou para o Page que o som plainava alto mas era pesado feito chumbo; como um zepelim de chumbo!”
Quantos de vocês aí já ouviram esta historia? Passei anos imaginando a cena assim como Taborda me contou. Encontrei outras pessoas que confirmaram esta história, e até publicações na internet que reforçavam estes fatos. Adivinha o que? Não foi bem assim, não. Nem perto disto. Quer dizer, a versão não é totalmente falsa. Keith Moon realmente criou o nome. Mas ele não estava falando com Jimmy Page. Page sequer estava no recinto quando Moon proferiu seu famoso texto. E a banda que Moon acabara de ouvir e tentava definir não era uma banda com John Bonham e Robert Plant. Curiosos? Ótimo. Deixa eu te contar então...
Esta história gira em torno de três bandas, a principal sendo the Yardbirds. The Yardbirds estavam sendo empresariados por Mickie Most em um período que o tempo e a história mostrariam ser infeliz para a banda. Mickie Most era um produtor pop que conseguiu hits com bandas como Lulu & the Luvers, Herman’s Hermets e Donavon. Para as sessões destes e muitos outros artistas, ele costumava trabalhar sempre com músicos profissionais de estúdio, os artistas verdadeiros raramente participando em seus próprios discos, salvo vocais. Ele tentou trabalhar com os Yardbirds da mesma maneira, o que foi lamentável.
Entre os músicos de estúdio que ele chamava, estava Jimmy Page e John Paul Jones. Mickie Most tinha um sócio chamado Peter Grant. Vendo o descontentamento geral e mútuo entre os Yardbirds e Mickie Most, Grant negocia ficar cuidando dos Yardbirds enquanto Most cuidaria de Jeff Beck, guitarrista estrela da banda que acabaria sendo expulso do grupo. Mas mesmo antes de ser expulso dos Yardbirds, Mickie Most estava fazendo umas sessões com ele. O ano é 1966 e a gravação foi do instrumental conhecido pelo nome de “Beck’s Bolero”.
Alem de Jeff Beck, Mickie Most acertou para esta sessão as participações de Jimmy Page, que além de guitarra rítmica cuidou do arranjo do tema, e Nicky Hopkins no piano. Para a cozinha, foram convidados John Entwistle e Keith Moon. Aqui entra a segunda banda nesta história, The Who.
Existem alguns dados sobre o Who de que poucas pessoas hoje em dia tem ciência. O primeiro deles é o fato de que o Who não era esta unanimidade nem mesmo dentro da banda. The Who era durante a década de sessenta, essencialmente uma banda cult. O que podemos chamar de banda “underground” ou “alternativa”. Eles tinham uma grande legião de fãs entre os mods, mas não eram tão grandes como acabaram se tornando depois de Tommy. The Who na maior parte da década, perdia feio em popularidade para the Kinks, outra banda mod, porem cuja popularidade não se resumia aos mods. Tendo dito isto, pode-se entender incertezas pelos caminhos musicais escolhidos dentro da banda. E estas incertezas eram debatidas constantemente dentro do The Who.
A banda fora montada inicialmente por Roger Daltrey, que aos poucos foi pincelando os músicos que tocariam com ele até chegar à formação que conhecemos como The Who. O empresário que arrumaram, dava tremenda força e atenção para Pete Townshend, e a banda foi cada vez mais tocando apenas coisas escritas por Townshend. Esta mutação foi difícil para o ego de Daltrey. Acontece que Roger Daltrey sempre foi um Teddy Boy de marca maior. A pinta de marombeiro dele não era a toa, Daltry era forte, esquentado e suas inseguranças dentro da banda o tornavam explosivo.
Foram inúmeras as vezes em que Daltrey literalmente partiu para a violência física para ganhar uma discussão dentro do Who. Daltrey já dera tanta porrada em Townshend que este foi parar desacordado no hospital. Considerando esta fase sendo a inicial, é impressionante que a banda conseguiu se manter unida a ponto de os ânimos amainarem e eles se tornarem realmente amigos através do tempo. Porém durante uma outra discussão explosiva, Moon e Entwistle estão de saco cheio e aceitam participar de uma sessão com Jeff Beck, mesmo que proibidos por contrato.
Então Beck’s Bolero foi gravado com Beck, Page, Hopkins, e Moon. No entanto para o baixo Entwistle temeu se prejudicar violando o seu contrato e em cima da hora ligou avisando que não viria. Mickie Most então chamou seu baixista profissional predileto, John Paul Jones. Nesta sessão, Keith Moon aprende o que é tocar com Jimmy Page, Jeff Beck, John Paul Jones, e gosta da experiência. Moon, agitado como conhecemos, provoca os outros para a idéia de montarem uma banda. Pelo o que se conta, tanto Jimmy Page quanto Jeff Beck acharam a idéia atraente. John Paul Jones passou a ligar ocasionalmente para Page garantido o seu interesse em participar de qualquer trabalho que ele queira fazer e Keith Moon ao que tudo indica se mostrava bastante feliz com a idéia de deixar o Who. O que faltava era um vocalista.
Jimmy Page sondou primeiro Steve Winwood, que já saíra do Dave Clark Five mas aparentemente já estava com Traffic meio formado. Page então procurou Steve Marriott do Small Faces, conversando primeiro com seu empresário. Este ameaçou quebrar todos os dedos da suas mãos se tentasse tirar Marriott dos Small Faces. A ameaça amedrontou Page e ele acabou desistindo da idéia por completo. O tempo passando, os eventos que se seguiram levaram Jeff Beck a ser expulso dos Yardbirds e começar lentamente a montar as fundações para o Jeff Beck Group. Steve Winwood e Traffic acabariam dando certo, Keith Moon voltaria a se encaixar no Who até a próxima grande briga e Jimmy Page assumiria um papel prioritário nos Yardbirds. A ideia da nova banda foi esquecida. John Paul Jones continuaria a fazer dinheiro como músico de estúdio e Nicky Hopkins além de seus trabalhos de estúdio excursionaria com algumas bandas por períodos pré-estabelecidos.
Foi então na primavera de 1968, com os Yardbirds excursionando os Estados Unidos pela ultima vez, que a banda se desintegraria por completo. Irritado com um show ao vivo mal gravado e frustrado com a possibilidade da gravadora lançar o produto apesar da qualidade desqualificável (o que acabou acontecendo em 1971), a banda volta para Londres pronta para acabar. Enquanto não chegam dos Estados Unidos, um dos assistentes de Peter Grant, que acabaria tendo um papel majoritário no Led Zeppelin, chamado Richard Cole, está sentado em um bar com Keith Moon e John Entwistle, ambos novamente putos com Roger Daltrey após mais uma briga sangrenta. É aqui e nesta noite, conversando com Richard Cole que voltam a cogitar montar aquela banda com Jimmy Page e Steve Winwood. Foi então que Keith Moon proferiu sua famosa analogia sobre o som que eles fariam soar como um zepelim de chumbo.
Quando Richard Cole encontrou-se com Jimmy Page, contou-lhe dos comentários de Moon e sua idéia de chamar aquela banda de Lead Zeppelin. Alguns meses depois, após montar a banda nova, sentiu no som a firmeza necessária para se garantir sem ter que se calcar no uso do nome Yardbirds. Page e Jones estudaram alguns nomes para a banda, dois deles sendo Whopee Cushion e Mad Dogs, este último acabando por ser aproveitado mais tarde por Joe Cocker. Foi quando Page lembrou da sugestão de Moon e nasceu assim Led Zeppelin. O Led escrito sem o “a” para não haver dúvidas quanto à pronuncia certa.
Enfim, estes são os detalhes muitas vezes esquecidos sobre a verdadeira forma como se chegou ao nome Led Zeppelin.
John Paul Jones & Zooma
Apesar de ser o menos amado, talvez o mais subestimado de todos os seus elementos, John Paul Jones sempre foi uma usina de talento e peça fundamental na engrenagem deste monstro sagrado do rock que se chama Led Zeppelin. Todas as viúvas (muitas delas hidrófobas) só clamam pela memória de Page, Plant e Bonzo e esquecem deste músico fantástico, que faz um trabalho ainda hoje instigante e atual, como se pode comprovar ouvindo o maravilhoso Zooma, seu cd solo lançado em 99.
Depois que a vaca foi pro brejo com as quarenta vodkas de Bonzo, pouco se ouviu falar de John Paul Jones. Enquanto Plant iniciava uma carreira solo de relativo sucesso e Page tentava aqui e acolá voltar ao que fora, Jones voltou às origens de arranjador e sessionman, abandonando os holofotes e desenvolvendo trabalhos com músicos do calibre de Paul McCartney e Brian Eno. Fez algumas trilhas de filme, muitos arranjos e experimentou um pouco de música eletrônica.
Alem de um baixista excepcional, conhece música como poucos e é um tecladista bastante razoável. A verdade é a seguinte: ao invés de ficar correndo atrás de um qualquer e vivendo de um passado que não volta mais, o homem foi em frente e fez um excelente disco instrumental de música contemporânea, onde arrasa no baixo de doze cordas na companhia dos não menos inspirados Pete Thomas (bateria) e Trey Gunn (guitarras e zilhões de efeitos). É um tapa na orelha cheio de inteligência, que muitas vezes lembra as melhores coisas do King Crimson onde lirismo e brutalidade se misturam na medida certa. O homem está impossível no baixo, no auge da forma e da criatividade, o que prova que qualidade não é questão de idade e sim de maturidade e talento.
É lógico que o fã clube vai odiar o disco, afinal de contas fã gosta de coisas imutáveis onde reconheça e se reconheça na idolatria. Pergunte a um fã de Jerry Adriani se ele pode parar de cantar "doce amor". É a mesma coisa, tanto faz seja da Emilinha, Cauby ou Led Zeppelin, a cegueira de quem não suporta a evolução natural do talento é uma constante. Todo cuidado é pouco quando se chega perto da bitolação da alma e da mente. Um verdadeiro perigo que beira o reacionarismo (olha o Nazismo aí gente!)
O disco é nitroglicerina pura e bastante pesado. Algumas faixas são antológicas como "Goose" onde o baixão de dez cordas é espancado num vigoroso solo altamente vitaminado acompanhado por uma bateria simplesmente alucinante que faz lembrar Bill Bruford ou o Ginger Baker dos áureos tempos. Bass'n'Drums é um estimulante diálogo onde Jones pode mostrar toda a evolução de sua técnica que muitas vezes ficou obscurecida no grupo de origem. Pelo menos muito pouca gente citava isto na época.
Nascido em 3 de Janeiro de 1946, John Paul Jones foi arranjador e produtor de muita gente boa antes de entrar pro LED ZEPPELIN (Jeff Beck, Herman Hermits, Graham Gouldman, Donavan etc...) e está preparando um disco novo com os mesmos acompanhantes. Se mantiver o nível deste está valendo e muito.
Não é por nada não, mas tocando deste jeito e com essa criatividade nas composições pode até babar ou desmunhecar que isso não tem a mínima importância.
Não é o Led Zeppelin, mas está à altura do Led Zeppelin. Dá pra entender não dá? Ah! Antes que eu me esqueça, esta coluna foi escrita com Zooma explodindo nos fones!
Depois que a vaca foi pro brejo com as quarenta vodkas de Bonzo, pouco se ouviu falar de John Paul Jones. Enquanto Plant iniciava uma carreira solo de relativo sucesso e Page tentava aqui e acolá voltar ao que fora, Jones voltou às origens de arranjador e sessionman, abandonando os holofotes e desenvolvendo trabalhos com músicos do calibre de Paul McCartney e Brian Eno. Fez algumas trilhas de filme, muitos arranjos e experimentou um pouco de música eletrônica.
Alem de um baixista excepcional, conhece música como poucos e é um tecladista bastante razoável. A verdade é a seguinte: ao invés de ficar correndo atrás de um qualquer e vivendo de um passado que não volta mais, o homem foi em frente e fez um excelente disco instrumental de música contemporânea, onde arrasa no baixo de doze cordas na companhia dos não menos inspirados Pete Thomas (bateria) e Trey Gunn (guitarras e zilhões de efeitos). É um tapa na orelha cheio de inteligência, que muitas vezes lembra as melhores coisas do King Crimson onde lirismo e brutalidade se misturam na medida certa. O homem está impossível no baixo, no auge da forma e da criatividade, o que prova que qualidade não é questão de idade e sim de maturidade e talento.
É lógico que o fã clube vai odiar o disco, afinal de contas fã gosta de coisas imutáveis onde reconheça e se reconheça na idolatria. Pergunte a um fã de Jerry Adriani se ele pode parar de cantar "doce amor". É a mesma coisa, tanto faz seja da Emilinha, Cauby ou Led Zeppelin, a cegueira de quem não suporta a evolução natural do talento é uma constante. Todo cuidado é pouco quando se chega perto da bitolação da alma e da mente. Um verdadeiro perigo que beira o reacionarismo (olha o Nazismo aí gente!)
O disco é nitroglicerina pura e bastante pesado. Algumas faixas são antológicas como "Goose" onde o baixão de dez cordas é espancado num vigoroso solo altamente vitaminado acompanhado por uma bateria simplesmente alucinante que faz lembrar Bill Bruford ou o Ginger Baker dos áureos tempos. Bass'n'Drums é um estimulante diálogo onde Jones pode mostrar toda a evolução de sua técnica que muitas vezes ficou obscurecida no grupo de origem. Pelo menos muito pouca gente citava isto na época.
Nascido em 3 de Janeiro de 1946, John Paul Jones foi arranjador e produtor de muita gente boa antes de entrar pro LED ZEPPELIN (Jeff Beck, Herman Hermits, Graham Gouldman, Donavan etc...) e está preparando um disco novo com os mesmos acompanhantes. Se mantiver o nível deste está valendo e muito.
Não é por nada não, mas tocando deste jeito e com essa criatividade nas composições pode até babar ou desmunhecar que isso não tem a mínima importância.
Não é o Led Zeppelin, mas está à altura do Led Zeppelin. Dá pra entender não dá? Ah! Antes que eu me esqueça, esta coluna foi escrita com Zooma explodindo nos fones!
Led Zeppelin: as crianças da capa de "Houses Of The Holy"
A capa surreal de "Houses of the Holy", do Led Zeppelin, que tem crianças de cabelo dourado engatinhando num cenário apocalíptico, é uma das mais simbólicas imagens da história do rock. Mas enquanto a imagem já é familiar ao mundo inteiro, o que ninguém sabe é que o menino que aparece na fotomontagem é agora um conhecido apresentador de televisão.
A matéria a seguir é cortesia de Rick Hewett, do Dailymail.co.uk.
Stefan Gates, do programa da BBC2 Cooking In The Danger Zone (“Cozinhando na Zona de Perigo”), tinha só cinco anos quando ele e sua irmã Sam foram fotografados nus no Giant’s Causeway, Irlanda do Norte. A história foi revelada enquanto o LED ZEPPELIN se preparava para o concerto do dia 10 de dezembro de 2007, cujos 20 mil ingressos foram disputados por mais de 1 milhão de pessoas.
Hoje, Stefan, 40 anos, viaja por alguns dos mais perigosos lugares do mundo em seu programa, onde participa da preparação e degusta pratos exóticos. Mas a lembrança das sessões de fotos nos dez dias chuvosos em County Antrim está viva em sua memória.
Ele seguiu Sam, que agora tem 42 anos, como modelo infantil, depois de ela ter sido descoberta por um caçador de talentos. Eles posaram juntos em propagandas de malhas e apareceram separadamente em comerciais e novelas e séries de TV, incluindo “Poldark”.
“Para a capa do Led Zeppelin, fomos para a Irlanda justamente na época do Troubles (um período político muito violento, que durou de 1960 a 1998). Eu me lembro de quando chegamos ao aeroporto e vimos aquele monte de gente com armas. Ficamos numa hospedaria próxima ao Giant’s Causeway para aproveitar a magia da luz do amanhecer e do anoitecer.”
A matéria a seguir é cortesia de Rick Hewett, do Dailymail.co.uk.
Stefan Gates, do programa da BBC2 Cooking In The Danger Zone (“Cozinhando na Zona de Perigo”), tinha só cinco anos quando ele e sua irmã Sam foram fotografados nus no Giant’s Causeway, Irlanda do Norte. A história foi revelada enquanto o LED ZEPPELIN se preparava para o concerto do dia 10 de dezembro de 2007, cujos 20 mil ingressos foram disputados por mais de 1 milhão de pessoas.
Hoje, Stefan, 40 anos, viaja por alguns dos mais perigosos lugares do mundo em seu programa, onde participa da preparação e degusta pratos exóticos. Mas a lembrança das sessões de fotos nos dez dias chuvosos em County Antrim está viva em sua memória.
Ele seguiu Sam, que agora tem 42 anos, como modelo infantil, depois de ela ter sido descoberta por um caçador de talentos. Eles posaram juntos em propagandas de malhas e apareceram separadamente em comerciais e novelas e séries de TV, incluindo “Poldark”.
“Para a capa do Led Zeppelin, fomos para a Irlanda justamente na época do Troubles (um período político muito violento, que durou de 1960 a 1998). Eu me lembro de quando chegamos ao aeroporto e vimos aquele monte de gente com armas. Ficamos numa hospedaria próxima ao Giant’s Causeway para aproveitar a magia da luz do amanhecer e do anoitecer.”
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Tributo ao Led Zeppelin traz Steve Morse, Paul Di’Anno e Bruce Kulick
A onda de lançamentos de tributos não está tão em alta quanto nos anos 90, mas ainda dá seus frutos. O novo álbum-tributo que chega às lojas é “LedBox – The Ultimate Led Zeppelin Tribute”, disco que reúne músicos que são, ou foram, de importantes bandas do cenário musical.
Entre os músicos que participam estão Steve Morse (Deep Purple), Joe Lynn Turner, Manny Charlton (ex-Nazareth), Rick Wackeman (Yes), John Corabi (ex-Mötley Crüe), Paul Di’Anno (ex-Iron Maiden) e Bruce Kulick (ex-Kiss). O CD, duplo, traz 25 faixas incluindo sucessos como “Kashmir”, “Black Dog”, “D’yer Mak’er” e “Immigrant Song”.
“LedBox” é um lançamento da Cleaopatra Records. Confira abaixo as músicas presentes no álbum:
CD 1:
01. Good Times, Bad Times
02. Houses Of The Holy
03. Babe I’m Gonna Leave You
04. When The Levee Breaks
05. Dazed and Confused
06. Whole Lotta Love
07. You Shook Me
08. Immigrant Song
09. Ramble On
10. Rock And Roll
11. D’yer Mak’er
12. Stairway To Heaven
CD 2:
01. Fool In The Rain
02. Dancing Days
03. Heartbreaker
04. Black Dog
05. All My Love
06. Kashmir
07. Misty Mountain Hop
08. The Ocean
09. Houses Of The Holy
10. The Rover
11. Dancing Days
12. Nobody’s Fault But Mine
13. Stairway To Heaven
Led Zeppelin se apresentará em festival nos Estados Unidos, afirma jornal inglês
Mais uma notícia para animar os fãs de Led Zeppelin e alimentar as esperanças de uma turnê. O jornal britânico Daily Mirror publicou em seu site uma matéria dizendo que a banda inglesa será a grande atração do festival Bonnaroo, que será realizado entre os dias 12 e 15 de junho, no Tennessee, Estados Unidos.
Segundo a publicação, o vocalista Robert Plant concordou em se apresentar no festival. Plant era o único integrante que resistia à idéia de outros shows além daquele realizado no último dia 10 de dezembro, mas o apelo dos fãs e de seus companheiros de banda parece ter mudado a opinião do cantor.
Oficialmente o grupo e a organização do festival ainda não confirmaram a informação que foi passada ao jornal por uma fonte ligada ao Led Zeppelin. No início de dezembro a organização do festival chegou a se pronunciar desmentindo rumores semelhantes, mas após a publicação no jornal nenhuma das partes se manifestou. Mais uma vez os fãs terão que esperar para ter certeza da apresentação ou não.
Led Zeppelin: integrantes se reúnem para discutir sobre turnê
Foto: Divulgação
O baixista e tecladista John Paul Jones declarou para a revista Rolling Stone que os integrantes do Led Zeppelin irão se reunir ainda este mês para discutirem a possibilidade de uma turnê mundial em 2008. A informação foi divulgada pelo músico em recente entrevista concedida para a publicação.
A banda se apresentou no último dia 10 de dezembro no O2 Arena, em Londres e parece que a experiência animou os músicos. “Seria divertido fazer mais coisas”, afirmou o baixista. “Vamos começar a conversar em breve”, declarou. Jones não disse quando ou onde exatamente ele, Jimmy Page, Robert Plant e Jason Bonham vão se encontrar para essa conversa.
Inicialmente quem estava menos animado com a possibilidade de uma turnê era o vocalista Robert Plant, mas depois da receptividade do show em Londres e do apelo de milhares de fãs em todo o mundo, o cantor resolveu discutir a possibilidade de voltar para a estrada com o Led Zeppelin.
O baixista e tecladista John Paul Jones declarou para a revista Rolling Stone que os integrantes do Led Zeppelin irão se reunir ainda este mês para discutirem a possibilidade de uma turnê mundial em 2008. A informação foi divulgada pelo músico em recente entrevista concedida para a publicação.
A banda se apresentou no último dia 10 de dezembro no O2 Arena, em Londres e parece que a experiência animou os músicos. “Seria divertido fazer mais coisas”, afirmou o baixista. “Vamos começar a conversar em breve”, declarou. Jones não disse quando ou onde exatamente ele, Jimmy Page, Robert Plant e Jason Bonham vão se encontrar para essa conversa.
Inicialmente quem estava menos animado com a possibilidade de uma turnê era o vocalista Robert Plant, mas depois da receptividade do show em Londres e do apelo de milhares de fãs em todo o mundo, o cantor resolveu discutir a possibilidade de voltar para a estrada com o Led Zeppelin.
Possível turnê, se acontecer, só depois de setembro
Led Zeppelin: possível turnê, se acontecer, só depois de setembro publicado em
28/01/2008 da Redação
Foto: Divulgação
O desejo de milhares de fãs do Led Zeppelin parece cada vez mais difícil de se realizar, apesar da aparente vontade do guitarrista Jimmy Page. Segundo reportagem publicada pela agência de notícias Reuters, Page declarou em recente entrevista que uma possível turnê do Led Zeppelin não deve acontecer pelo menos até setembro.
O guitarrista declarou que até aquele mês o vocalista Robert Plant tem agendado compromissos referentes ao seu último álbum, “Raising Sands”, lançado em parceria com a cantora Country Alisson Krauss. Plant e Krauss começam uma turnê em maio, com apresentações pela Europa.
“Robert Plant tem um projeto paralelo em andamento e ele estará realmente muito ocupado com esse projeto, certamente, até setembro, então eu não posso dar nenhuma notícia [sobre uma reunião do Led]”, disse Page durante entrevista no Japão, onde o músico está divulgando a coletânea “Mothership”.
28/01/2008 da Redação
Foto: Divulgação
O desejo de milhares de fãs do Led Zeppelin parece cada vez mais difícil de se realizar, apesar da aparente vontade do guitarrista Jimmy Page. Segundo reportagem publicada pela agência de notícias Reuters, Page declarou em recente entrevista que uma possível turnê do Led Zeppelin não deve acontecer pelo menos até setembro.
O guitarrista declarou que até aquele mês o vocalista Robert Plant tem agendado compromissos referentes ao seu último álbum, “Raising Sands”, lançado em parceria com a cantora Country Alisson Krauss. Plant e Krauss começam uma turnê em maio, com apresentações pela Europa.
“Robert Plant tem um projeto paralelo em andamento e ele estará realmente muito ocupado com esse projeto, certamente, até setembro, então eu não posso dar nenhuma notícia [sobre uma reunião do Led]”, disse Page durante entrevista no Japão, onde o músico está divulgando a coletânea “Mothership”.
Possível reunião e turnê mundial publicado
Led Zeppelin: possível reunião e turnê mundial publicado em/2007
26/06 da Redação
Foto: Divulgação
O Led Zeppelin pode voltar a se reunir e fazer uma turnê mundial em 2008. Segundo informações da imprensa internacional, Robert Plant, Jimmy Page e John Paul Jones pretendem se reunir para participarem de um concerto beneficente em homenagem ao fundador da Atlantic Records, Ahmet Ertegun.
Além dos três membros originais da banda, Jason Bonham, filho do baterista John Bonham, assumiria o posto do pai. Se a apresentação no concerto for satisfatória para os membros da banda, eles podem analisar propostas para uma possível turnê em 2008.
Ertegun morreu em 14 de dezembro do ano passado após um período de coma causado por uma queda em uma apresentação dos Rolling Stones. A data do concerto em homenagem ao produtor ainda não foi divulgada.
26/06 da Redação
Foto: Divulgação
O Led Zeppelin pode voltar a se reunir e fazer uma turnê mundial em 2008. Segundo informações da imprensa internacional, Robert Plant, Jimmy Page e John Paul Jones pretendem se reunir para participarem de um concerto beneficente em homenagem ao fundador da Atlantic Records, Ahmet Ertegun.
Além dos três membros originais da banda, Jason Bonham, filho do baterista John Bonham, assumiria o posto do pai. Se a apresentação no concerto for satisfatória para os membros da banda, eles podem analisar propostas para uma possível turnê em 2008.
Ertegun morreu em 14 de dezembro do ano passado após um período de coma causado por uma queda em uma apresentação dos Rolling Stones. A data do concerto em homenagem ao produtor ainda não foi divulgada.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Led Zeppelin - Perguntas e Respostas
Esta é tradução e adaptação de parte do Digital Graphitti, FAQ Oficial do Led
Zeppelin. Foram colhidas também informações a partir do FAQ Unfrequently
Murmured Trivia List.
-
Quais as datas e locais de nascimento dos componentes da banda?
James Patrick Page - 9 de Janeiro de 1944, Heston, Middlesex.
John Baldwin (John Paul Jones, "Jonesy") - 3 de Janeiro de 1946, Sidcup, Kent.
John Henry Bonham ("Bonzo") - 31 de Maio de 1948, Redditch, Worcestershire.
Robert Anthony Plant ("Percy") - 20 de Agosto de 1948, West Bromwich,
Staffordshire.
Como e quando John Bonham morreu?
Em 24 de setembro de 1980, Bonham deixou Worcestershire para encontrar com a
banda nos Bray studios para planejar a tour pelos Estados Unidos que iria
acontecer. Ele consumiu vodka com suco de laranja durante a viagem. Depois da
reunião a banda seguiu para a casa de de Page em Windsor, onde Bonham continuou
bebendo. Por volta de 1h45 da tarde do dia 25 de setembro o técnico de som Benji
Le Fevre foi procurar por Bonham e verificou que ele não tinha pulso. Um médico
foi chamado e confirmou a morte de Bonham. A autópsia revelou que a causa da
morte foi um acidente: Bonham morreu sufocado no próprio vômito após beber o
equivalente a 40 doses de vodka. Em 4 de dezembro de 1980 o Led Zeppelin
confirmou oficialmente o fim da banda visto que não achavam possível prosseguir
sem o baterista original.
Qual o nome do quarto álbum do Led Zeppelin?
Nenhum. Oficialmente o álbum nao tem título. Normalmente é chamado de "álbum dos
quatro símbolos", ZOSO (o que parece estar escrito em um dos símbolos), ou mais
comumente de Led Zeppelin IV.
O que são aqueles quatro símbolos?
Cada símbolo representa um dos componente da banda.
O símbolo de Page não se trata da palavra ZOSO ou nenhuma combinação de letras
como possa parecer. É um mistério. A única coisa que se sabe é que o símbolo
parece com o símbolo alquímico do mercúrio.
O símbolo de Jones (o círculo com as três ovais se interceptando) veio de um
livro de runas e aparentemente representa confiança e competência. Ele também
aparece na capa de livros sobre a religião Rosa Cruz.
O símbolo de Bonham (os três circulos) vem do mesmo livro e representa a
trilogia homem-mulher-criança. Por coincidência é tambem o símbolo da cerveja
Ballantine.
Plant, assim como Page, desenhou o seu proprio símbolo. A pena no circulo é
baseada em um símbolo da antiga civilização Mu.
O que é aquela coisa na capa do álbum Presence?
O objeto preto, semelhante a um obelisco é o centro das atenções das pessoas
presentes na capa do disco e também aparece na foto da contracapa. Foi criado
pela firma Hipgnosis (responsável pelas capas do Led Zeppelin e Pink Floyd) e
representa a forca e "presença" da banda. O objeto não é uma referência ao
monolito do filme 2001 apesar da grande semelhança.
Qual a curiosidade sobre a capa de "In Through The Out Door"?
Existem seis capas diferentes, cada uma mostrando a mesma cena de um ponto de
vista diferente (os pontos de vista das seis pessoas existentes na cena). Essas
capas diferentes só foram lançadas na versão em vinil.
Curiosidades sobre algumas músicas do Led Zeppelin.
"Whole Lotta Love" - A parte do meio foi criada com o instrumento chamado
theremin.
"Out On The Tiles" - O título é um trocadilho com "a night on the town."
"Hats Off To (Roy) Harper" - Roy Harper é um cantor folk inglês que excursionou
com o Zeppelin. Ele foi o vocalista de "Have A Cigar" do Pink Floyd.
"Since I've Been Loving You" - Nesta música o pedal da bateria de Bonham chia
(fácil de perceber na introdução).
"Black Dog" - O título veio por causa de um cachorro preto que entrava e saia
dos estúdios durante as gravações do álbum IV.
"Misty Mountain Hop" - Há um erro nesta música (na parte que começa com "There
you sit..."). A banda aparentemente achou o resto do take bom demais para ser
desperdiçado.
"Four Sticks" - Bonham usou 4 baquetas (sticks) para gravar esta música, duas em
cada mão, daí o título.
"D'yer Mak'er" - A pronúncia é semelhante a "jamaica". Se torna mais claro o
título quando se percebe que a música é um reggae.
"The Ocean" - Um telefone toca aos 1:37.
"Black Country Woman" - O som de um avião que sobrevoava não foi removido da
introdução e é possível ouvir Plant dizendo "No, leave it in."
O Led Zeppelin realmente plagiou musicas de artistas de blues?
Sim, não e talvez. Aqui está uma lista parcial de covers, creditados ou não, e
musicas do Led Zeppelin que usam partes de músicas ja existentes.
"Train Kept A Rollin'" - Escrita por Tiny Bradshaw, L. Mann, e H. Kay, gravada
inicialmente por Bradshaw's Big Band em 1951. Regravada como um rockabilly em
1956 pelo Johnny Burnette Trio Os Yardbirds gravaram a versão original e uma
outra versao chamada "Stroll On" (com a letra modificada).
"White Summer" - "She Moved Through The Fair" de Davey Graham's.
"Babe I'm Gonna Leave You" - de Anne Bredon (Annie Briggs). Joan Baez tambem fez
uma versão.
"You Shook Me" - De Willie Dixon, gravada primeiramente por Muddy Waters.
"I Can't Quit You Baby" - Willie Dixon.
"Communication Breakdown" - "Nervous Breakdown" de Eddie Cochran.
"How Many More Times" - "How Many More Years" de Howlin Wolf e "The Hunter" de
Albert King. A versão do Zeppelin se parece mais com uma versão chamada "How
many More Times" de Gary Farr.
"Dazed And Confused" - De Jake Holmes, escrita e gravada como "Dazed &
Confused". Os Yardbirds a tocavam com o título "I'm Confused" e com letras
diferentes.
"Black Mountain Side" - Canção tradicional. O riff principal é igual ao da
música "Blackwater Side" de Annie Briggs.
"The Lemon Song" - "Killing Floor" de Hollin Wolf e a letra de "Squeeze my
Lemon" de Robert Johnson. Em algumas edições mais novas do segundo álbum do Led
Zeppelin a musica está intitulada "Killing Floor" devido a um processo lançado
contra a banda no final da decada de 70. Ironicamente Robert Johnson também
havia roubado esta letra da música "She Squeezed My Lemon" de Art McKay.
"Whole Lotta Love" - "You Need Love" de Willie Dixon. Willie Dixon processou o
Led Zeppelin (por causa desta e outras músicas) quando a sua filha notou a
semelhança desta musica do Zeppelin com a original de Dixon. Mais tarde, após um
acordo, Dixon se tornou amigo da banda.
"Thank You" - Muito semelhante a "Dear Mr. Fantasy" do Traffic.
"Bring It On Home" - Escrita por Willie Dixon.
"Traveling Riverside Blues" - "Leavin' Blues" de Johnny Winter e referências na
letra a Robert Johnson, St. Louis Jimmy Oden e Sleepy John Estes.
"Bron-Y-Aur Stomp" - Introdução idéntica a "The Waggoner's Tale" de Bert Jansch.
"Gallows Pole" - Música tradicional. Page diz que sua versão foi baseada no
cover feito por Fred Gerlach.
"Black Dog" - O arranjo do vocal é muito semelhante a "Oh Well" do Fleetwood
Mac.
"Rock And Roll" - Uma homenagem a Little Richard ("Good Golly Miss Molly/Keep A
Knockin") principalmente na bateria.
"In My Time Of Dying" - Música tradicional.
"Boogie With Stu" - Baseada em uma música de Ritchie Valens, "Ooh My Head" que
por sua vez é uma versão de 'Ooh My Soul' de Little Richard.
"Nobody's Fault But Mine" - Letras de Blind Willie Johnson.
"We're Gonna Groove" - Ben E. King e James Bethea.
Então isso é roubo? Sim, não e talvez. Eles copiaram ou aproveitaram muita
coisa, mas qualquer um que entenda a tradição do blues sabe que isto acontece
com frequência. O proprio Willie Dixon, que processou o Zeppelin por ter
plagiado suas músicas, copiou e registrou muitas musicas de domínio público.
O que é o Dread Zeppelin e como a banda se sente em relação a eles?
O Dread Zeppelin é um grupo de músicos que toca rock e reggae, fazendo vários
covers do Zeppelin e de músicas de Elvis. Seus álbuns (são três) apresentam cada
vez menos versões de músicas do Led Zeppelin. Page os odeia e Plant os ama.
Jimmy Page foi o primeiro a tocar guitarra usando um arco de violino?
Não. Aquilo foi sugerido a ele por um violonista de estúdio, que já havia visto
aquilo ser feito antes. As músicas em que Page usa o arco são "Glimpses" do
Yardbirds e "How Many More Times", "Dazed & Confused" e "In The Evening" do Led Zeppelin.
Jimmmy Page é um satanista?
Jimmy Page é um colecionador de livros de ocultismo e parafernália relacionada.
Ele era um seguidor de Aleister Crowley, um famoso ocultista inglês (e talvez
satanista, veja o tópico a seguir) ao ponto de comprar um castelo que havia sido
a residência de Crowley. Ele e a banda afirmam que não são satanistas e não há
motivos para crer nisto.
Os rumores porém dizem que a banda vendeu suas almas a Satã em troca de poder,
fama, saude, etc, e que Jones foi o único a recusar. Os vários desastres
ocorridos com a banda servem para confirmar esta teoria. De qualquer forma não
há nenhuma evidência sobre isso. Uma das provas do pacto satânico da banda
seriam as mensagens que se ouviriam ao tocar ao inverso a música Stairway to
Heaven. Visite a página de Backwards Messages para ouvir estas mensagens.
Para informações sobre as acusações de envolvimento da banda com satanismo
visite a página Ocultismo no Rock.
Quem foi Aleister Crowley?
Aleister Crowley foi um pensador inglês, nascido em 1875 e morto em 1947.
Personalidade controversa, Crowley é dado por muitos como um bruxo e até mesmo
como a encarnação da besta do apocalipse, o número 666. Dezenas de bandas e
artistas tem sua obra associada de uma forma ou de outra a Crowley.
Paulo Coelho e Raul Seixas tem em sua obra centenas de referências, óbvias ou
não, a Crowley. Ao final de Sociedade Alternativa, por exemplo, Raul Seixas
grita "o número 666 chama-se Aleister Crowley" e todas as frases como "a lei de
Talema, esta é a nossa lei e a alegria do mundo", "faze o que tu queres, há de
ser tudo da lei", "todo homem e toda mulher é uma estrela", entre outras, foram
retiradas do Livro da Lei de Aleister Crowley.
Além do Led Zeppelin, outras bandas fizeram referência a Crowley, como o Iron
Maiden (no disco Seventh Son of a Seventh Son) e Ozzy Osbourne, que escreveu a
música Mr Crowley. No caso do Led Zeppelin acredita-se que hajam referências a
obra de Crowley em várias músicas, embora Não de forma explícita. Mas o que liga
o nome da banda a Crowley é o fato de Jimmy Page ter sido um verdadeiro
apaixonado pela obra e pensamento do mago, chegando a comprar a casa de Crowley
e vários de seus manuscritos.
A afirmação de ser Aleister Crowley um satanista gera muitas controvérsias. O
mais óbvio é que Crowley fosse sim apenas um anti-cristão, averso a qualquer
doutrina ou disciplina, incentivador do uso de drogas, do auto-conhecimento e do
hedonismo (busca do prazer). Todas estas práticas são associadas ao satanismo. A
obra de Crowley é bastante hermética e de difícil entendimento para os não
iniciados. Seu livro de maior difusão é o Livro da Lei (The Book Of The Law),
baseado na lei de Talema e que se resume no mandamento "Faz o que tu queres.
Tudo é da lei. O único mandamento é que deves fazer o queres."
Para mais informações sobre Aleister Crowley e sua influência sobre o Led
Zeppelin visite a página Ocultismo no Rock.
Existem mensagens satânicas gravadas ao contrário em "Stairway To Heaven"?
Este rumor surgiu quando um comitê de pais e líderes religiosos da Califórnia
tentou provar que o rock levava as crianças ao caminho do demônio. Por razões
desconhecidas das mentes racionais eles decidiram tocar alguns álbuns de trás
para frente e disseram ouvir toda sorte de mensagens em músicas como "Another
One Bites The Dust" do Queen, "Anthem" do Rush, "19th Nervous Breakdown" dos
Stones, "Freebird" do Lynird Skynird, "Hotel California" dos Eagles e
principalmente "Stairway to Heaven" do Led Zeppelin.
E as mensagens gravadas ao contrário existem? Certamente depois da confusão
gerada pela divulgacao destas bobagens, grupos como Elo e Pink Floyd usaram a
técnica para divertir as pessoas, colocando algumas mensagens ao contrário
escondidas nas faixas.
Na música "Stairway to heaven" existem várias mensagens que alguns grupos dizem
ouvir ao tocar a música ao contrário. A mais comum é a frase "Here's to my sweet
Satan" e "The one will be the path who make me sad whose power is Satan". Embora
trate-se provavelmente apenas de uma coincidência, esta mensagem pode realmente
ser ouvida. Para ouvir esta mensagem, bem como diversas outras pretensas
backwards messages visite a página de Backwards Messages.
Vale lembrar que o mesmo comitê que decretou "Stairway to Heaven" satânica
também achou diversas mensagens demoníacas em músicas da abertura de um famoso
programa de TV chamado "Mr. Ed TV Show" e no Brasil se descobriram mensagens
satânicas e pervertidas ao ouvir a música "Doce Mel" de Xuxa ao inverso.
MP3 SEÇÃO 2
CLICK NOS NOMES PRA BAIXAR
Gallows-Pole
Black-Dog
Your-Time-Is-Gonna-Come
Dancing-Days
Ramble-On
Going-To-California
All-of-my-love
The-Lemon-Song
Misty-Mountain-Hop
Over-The-Hills-And-Far-Away
Whole-Lotta-Love
The-Rain-Song
Hey-Hey
LIVING-2
What-Is-and-What-Never-Should-Be
I-CANT-QUIT-YOU-BABY
Ozone-Baby
The-Girl-I-Love
The-Ocean
We-re-Gonna-Groove
Sick-Again
Moby-Dick
South-Bound-Saurez
Since-I-ve-been-loving-you
Black-Dog--Rare-Acoustic
wearing-and tearing
The-Battle-Of-Evermore
No-Quarter
Poor-Tom
Night-Flight
That-s-The-Way
You-Shook-Me
mmigrant-Song
How-Many-More-Times
When-The-Levee-Breaks
Hot-Dog
Four-Sticks
Track-10
Track-8
Track-6
Dream-On
Track-4
Track-2
Track-5
Track-9
Bron-Y-Aur-Stomp
In-The-Evening
Black-Mountain-Side
10-Years-Gone
Gallows-Pole
Black-Dog
Your-Time-Is-Gonna-Come
Dancing-Days
Ramble-On
Going-To-California
All-of-my-love
The-Lemon-Song
Misty-Mountain-Hop
Over-The-Hills-And-Far-Away
Whole-Lotta-Love
The-Rain-Song
Hey-Hey
LIVING-2
What-Is-and-What-Never-Should-Be
I-CANT-QUIT-YOU-BABY
Ozone-Baby
The-Girl-I-Love
The-Ocean
We-re-Gonna-Groove
Sick-Again
Moby-Dick
South-Bound-Saurez
Since-I-ve-been-loving-you
Black-Dog--Rare-Acoustic
wearing-and tearing
The-Battle-Of-Evermore
No-Quarter
Poor-Tom
Night-Flight
That-s-The-Way
You-Shook-Me
mmigrant-Song
How-Many-More-Times
When-The-Levee-Breaks
Hot-Dog
Four-Sticks
Track-10
Track-8
Track-6
Dream-On
Track-4
Track-2
Track-5
Track-9
Bron-Y-Aur-Stomp
In-The-Evening
Black-Mountain-Side
10-Years-Gone
MP3 SEÇÃO 1
CLICK NOS NOMES PRA BAIXAR
Traveling-Riverside-Blues
Hots-On-For-Nowhere
tea-for-one
Black-Country-Woman
Rock--n-Roll
Achilles-Last-Stand
Achilles-Last-Stand
Good-Times-Bad-Times
stairway to heaven
Communication-Breakdown
Darlene
Heartbreaker
Boogie-With-Stu
Bring-It-On-Home
Babe-I-m-Gonna-Leave-You
Celebration-Day
Track-3
Hats-Off-To--Roy--Harper
Track-5
Bonzo-s-Montreux
I-m-Gonna-Crawl
Out-On-the-Tiles
Track-11
Track-1
Out-On-the-Tiles
Fool-in-the-Rain
I-Can-t-Quit-You-Baby
dazed-and-continued
The-Crunge
Candy-Store-Rock
Royal-Orleans
The-Song-Remains-the-Same
Friends
Nobody-s-Fault-But-Mine
Traveling-Riverside-Blues
Hots-On-For-Nowhere
tea-for-one
Black-Country-Woman
Rock--n-Roll
Achilles-Last-Stand
Achilles-Last-Stand
Good-Times-Bad-Times
stairway to heaven
Communication-Breakdown
Darlene
Heartbreaker
Boogie-With-Stu
Bring-It-On-Home
Babe-I-m-Gonna-Leave-You
Celebration-Day
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I-m-Gonna-Crawl
Out-On-the-Tiles
Track-11
Track-1
Out-On-the-Tiles
Fool-in-the-Rain
I-Can-t-Quit-You-Baby
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Friends
Nobody-s-Fault-But-Mine
quinta-feira, 8 de maio de 2008
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Robert Plant
Robert Anthony Plant (nascido em 20 de Agosto de 1948 em Inglaterra) é um cantor de rock britânico.
Foi vocalista de uma das mais famosas e importantes bandas de rock, os Led Zeppelin. É conhecido pelo seu estilo poderoso com uma grande extensão de voz que incorpora a paixão do blues e do folk no seu melhor. Após o desmembramento da banda devido à morte do seu baterista John Bonham, Robert Plant prossegue uma carreira-solo, tendo feito também trabalhos em conjunto com o guitarrista Jimmy Page.
Discografia
Pictures at Eleven (1982)
The Principle of Moments (1983)
The Honeydrippers: Volume One (1984), com Jimmy Page
Shaken 'n' Stirred (1985)
Now and Zen (1988)
Manic Nirvana (1990)
Fate of Nations (1993)
The Wayne's World 2 Soundtrack (1993), apenas uma faixa
No Quarter (1994), com Jimmy Page
Walking Into Clarksdale (1998), com Jimmy Page
Dreamland (2002)
66 to Timbuktu (2003), Antologia
Mighty Rearrenger (2005)
Raising Sand (2007) com Alison Krauss
Jimmy Page
James Patrick Page, conhecido como Jimmy Page, (nascido em 9 de janeiro de 1944) é um famoso guitarrista inglês. Page é famoso por ser um dos guitarristas que mais influenciaram o rock 'n' roll. Foi membro fundador do Led Zeppelin e, antes disso, pertenceu aos Yardbirds desde 1966 até 1968. Jimmy Page é frequentemente citado e considerado por muitos um dos maiores guitarristas de todos os tempos, estando classificado em nono lugar na Lista dos 100 maiores guitarristas de sempre pela Revista Rolling Stone [1]. Page que tocou nos Yardbirds, juntamente como Jeff Beck e Eric Clapton, e foi um dos primeiros guitarristas a popularizar o uso da distorção e 'feedback' eletrônicos com a fuzzbox de Roger Mayer.
Biografia
Page nasceu num subúrbio do norte de Londres, Heston em Middlesex. Seu pai era um gerente industrial e sua mãe, secretária pessoal de um médico.
Jimmy Page começou a aprender a tocar guitarra quando tinha 12 anos. As suas primeiras influências foram os guitarristas de rockabilly, Scotty Moore e James Burton, que tinham tocado ambos em gravações de Elvis Presley, e Johnny Day que tocou guitarra com os Everly Brothers. A canção de Presley “Baby Let´s Play House" era uma das suas favoritas. Influenciou diversos guitarristas como Slash, do Guns N' Roses. As preferências musicais de Jimmy, abrangiam também o folk acústico de Bert Jansch e John Renbourn, e os sons do blues de Elmore James e B.B. King. No final de 2006 foi condecorado pela rainha Elizabeth II com o título de Sir.
Início da carreiraAos 14 anos, Page entrou no concurso para descoberta de talentos da ITV, “Search for Stars”. Após deixar a escola, tinha o objetivo de trabalhar como assistente de laboratório, mas o seu amor pela guitarra e pela música obrigou-o a mudar de caminho. Neil Christian do The Crusaders, convidou-o para se juntar à banda, o que lhe trouxe a sua primeira experiência de digressões, e onde entrou pela primeira vez em um estúdio para a gravação de um single, “The Road to Love”.
Enquanto estudante, Page tocaria muitas vezes no Marquee com bandas como: Cyril Davis All Stars, Alexis Korner’s Blues Incorporated e com os guitarristas Jeff Beck e Eric Clapton. Uma noite foi visto por John Gibb dos Silhouettes, que lhe pediu para ajudar gravar uns singles para a EMI, "The Worrying Kid" e "Bald Headed Woman", mas só após ter recebido um convite de Mike Leander da Decca Records, é que Page começou a ter trabalho certo como músico de estúdio. A sua primeira gravação para esta editora, o single de “Jet Harris & Tony Meehan”, “Diamonds", chegou a Nº 1 de vendas nas tabelas de 1963.
Como músico de estúdioDepois de fazer alguns trabalhos com Micky Finn, e Carter Lewis and The Southerners Page dedicou-se por completo ao trabalho de estúdio, incluindo “Twist and shout” de “Brian Poole and The Tremeloes”, “Just like Eddie” dos “Heinz" e em 1964, “Heart of stone” dos Rolling Stones", “As tears go by” de Marianne Faithfull, “Tobacco road” dos “The Nashville Teens”, “The crying game” de “Dave Berry", e “Shout”, de “Lulu”. Sob os auspícios do produtor Shel Talmy, Page gravou “You really got me” dos Kinks, (embora houvesse uma disputa sobre quem teria tocado “guitarra solo”, se Page ou Ray Davies); gravou as partes de guitarra de “Baby please don’t go” dos Them e o solo de guitarra no primeiro single dos Who, “I can’t explain”, embora neste caso também exista um desacordo sobre a utilização ou não dessa gravação. Em 1965, Page foi contratado pelo empresário dos ‘Rolling Stones’, Andrew Loog Oldham, o que lhe deu acesso a tocar em faixas de John Mayall, Nico e Eric Clapton. Page também fez uma parceria breve com a sua namorada da altura, Jackie DeShannon. Estima-se que Jimmy Page tenha participado em 60% da música rock gravada em Inglaterra entre 1963 e 1966.
Após ter sido convidado a substituir Eric Clapton nos Yardbirds em Março de 1965, Page declinou a oferta e sugeriu o seu amigo Jeff Beck. Em Maio de 1966, o baterista Keith Moon, o baixista John Paul Jones, o teclista Nicky Hopkins, Jeff Beck e Page gravaram "Beck’s bolero". A experiência deu a Page a ideia de formar uma banda com John Entwistle no baixo (em vez de Jones), porém a falta de um vocalista de qualidade e problemas contratuais mandaram o projecto abaixo como um “zeppelin de chumbo" (led). Passado pouco tempo foi oferecida outra vez a Page a oportunidade de se juntar aos Yardbirds e começou por tocar guitarra baixo com o grupo após a partida de Paul Samwell-Smith, até que Chris Dreja se moveu para o baixo, passando Page a dividir a guitarra com Jeff Beck. O potencial musical da formação entretanto afundava-se devido aos conflitos interpessoais causados pelas constantes digressões e à falta de sucesso comercial.
A formação do Led ZeppelinApesar da partida de Keith Relf e Jim McCarty em 1968, Page preferiu continuar com o grupo com uma formação nova e com o nome, The New Yardbirds. Após uma mão cheia de espectáculos realizados na sua primeira digressão, os “New Yardbirds” mudaram o nome para Led Zeppelin.
As experiências passadas por Page em estúdio com os Yardbirds foram críticas para o sucesso dos Led Zeppelin na década de 1970. Como produtor, compositor e guitarrista para a banda, Page era uma das maiores forças do rock nessa época, com sua guitarra Gibson Les Paul e amplificadores Marshall. O uso de diversas técnicas, tanto a tocar a guitarra como em gravação fizeram dos Led Zeppelin um protótipo para as futuras bandas rock, em especial para o chamado Hard Rock. Page se tornou especialmente conhecido por tocar sua Les Paul com um arco de violino, o que acabou entrando para o folclore do Rock.
Pós Led ZeppelinApós a separação dos integrantes da banda Led Zeppelin, em 1980, Page tentou dar forma a um super grupo com ex membros dos Yes que se chamaria XYZ mas que não deu em nada. Em 1982, foi convidado pelo realizador Michael Winner para gravar a banda sonora do filme Death wish II. Page fez um retorno bem sucedido aos palcos com a série de concertos de caridade “ARMS Charity” em 1983. Page juntou-se a RoyHarper para a gravação de um álbum e digressão. Em 1984, gravou com Robert Plant “In the guise of The Honeydrippers”. Vários outros projectos se seguíram como The Firm, com Paul Rodgers, trabalho de estúdio para Graham Nash, Box of Frogs, e Robert Plant, um álbum a solo Outrider, uma colaboração com David Coverdale em Coverdale Page, e um álbum ao vivo dos Black Crowes.
Em 1994, Page reúne-se com Robert Plant para o penúltimo MTV "Unplugged". O especial de 90 minutos chamado "UnLedded" foi premiado com as mais altas audiências da história da MTV. A banda sonora desse concerto seria editada em 1995 como No quarter. Depois de uma digressão altamente bem sucedida em 1995 para a divulgação de “No quarter”, Page e Plant gravaram Walking into Clarksdale em 1998, seu primeiro CD completo desde 1979. Page foi um membro dos Led Zeppelin que deixou sempre aberta a opção para uma reunião do grupo.
Desde 1990, Jimmy Page envolveu-se em vários concertos de caridade e trabalhos afins, particularmente em The action for Brazil’s children trust (ABC Trust), fundado pela sua esposa Jimena Gomez-Paratcha em 1998.
Discografia selecionadaLucifer Rising (1972) The Song remains the Same (1976) Death Wish II (1982) The Honeydrippers: Volume One (1984), com Robert Plant Whatever Happened to Jugula? (1985), com Roy Harper Outrider (1988)
Coverdale Page (1993), com David Coverdale
No Quarter (1994), com Robert Plant Walking into Clarksdale (1998), com Robert Plant
Live at the Greek (2000), com The Black Crowes Sessões de gravação pré Led Zeppelin podemser encontradas em várias compilações
James Patrick Page: Session Man Volume One (1990)
James Patrick Page: Session Man Volume Two (1990)
Jimmy's Back Pages: The Early Years (1992)
Hip Young Guitar Slinger (2000)
John Bonham
John "Bonzo" Bonham, nascido John Henry Bonham, (Redditch, 31 de Maio de 1948 — 25 de Setembro de 1980) foi um baterista inglês e pertenceu aos Led Zeppelin, grupo de sucesso formado em 1968 pelo guitarrista Jimmy Page.
Bonham nasceu em Worcestershire, Inglaterra. Começou a aprender a tocar bateria quando tinha apenas cinco anos, batendo em caixotes e latas de café, e imitando os movimentos dos seus ídolos Gene Krupa e Buddy Rich. Aos quinze anos recebeu a sua primeira bateria a sério, uma Premier.
Em 1964 juntou-se à sua primeira banda, Terry Webb and The Spiders. Tocou depois para bandas como os The Blue Star Trio e The Senators, que editaram um single com algum sucesso chamado “She’s a mod”. Bonham gostou destas experiências, e decidiu fazer da música a sua vida. Tocou com os The Way of Life, mas devido à inactividade desta banda passou para os Crawling King Snakes, cujo vocalista era Robert Plant. Durante este período, Bonham adquiriu a reputação de ser o baterista mais barulhento de Inglaterra, sendo muitas vezes convidado a parar de tocar, devido à sua tendência para partir as baterias.
Quando Jimmy Page pensou em formar os Led Zeppelin, convidou Robert Plant, que lhe sugeriu Bonham para a bateria, que assim passou à frente de B.J.Wilson dos Procol Harum e de Ginger Baker que viria a fazer parte do Cream, que, segundo se falava, pertenciam à lista de Page.
Bonham usava as baquetas mais pesadas e mais compridas disponíveis, a que ele chamava “árvores”. O seu estilo pesado inicial era bem demonstrado em “Immigrant song”, “When the levee breaks” e “The ocean”. Embora não fosse considerado tão solto como Keith Moon, nem tão respeitado pela crítica como Ginger Baker, a sua potência por detrás da bateria influenciou praticamente todos os bateristas do hard rock e do heavy metal. Os seus solos de bateria, primeiro em “Pat’s delight” e depois em “Moby Dick”, duravam normalmente pelo menos meia-hora; Bonham usava inclusivamente as mãos, obtendo assim um som diferenciado.
Em 1974 entrou no filme “The son of Dracula” tocando bateria. Muitos dos fãs do Led Zeppelin consideram que a sua atuação no filme The song remains the same do Zeppelin, terá sido a melhor de todos os membros do grupo.
Bonham não gostava de se ausentar de casa e da família por longos períodos de tempo; Isto levou-o ao uso abusivo do álcool para controlar os seus nervos. Em 24 de Setembro de 1980, na viagem do hotel para o estúdio onde a banda ensaiava para a sua digressão pelos EUA, Bonham bebeu cerca de 40 doses de vodka. Quando terminou o ensaio foram para a casa de Page em Windsor. Depois da meia noite, Bonham adormeceu e foi levado para a cama. Benji LeFevre encontrou-o morto na manhã seguinte. Apesar do alarido feito pela imprensa sensacionalista, a autópsia não revelou a presença de drogas no seu corpo.
Depressa surgiram rumores de vários nomes para substituir Bonham, o que nunca se concretizou. A sua influência no som da banda era insubstituível.
O simbolo de Bonham (Três Circulos) tem diferentes interpretações: Homem-Mulher-Criança ou ele o copiou do logo da cerveja Ballantine.
No dia 12 de setembro de 2007, Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones se reuniram em Londres e anunciaram seu retorno aos palcos em uma única apresentação para vinte mil pessoas em um show em homenagem à Ahmet Ertegun (falecido em 2006), fundador da gravadora do Led Zeppelin, a Atlantic Records, a renda da apresentação será destinada a uma instituição que concede bolsas educacionais.
Assumirá as baquetas Jason Bonham, filho do Lendário John Bonham. Essa será a primeira apresentação da formação "Original" do Led Zeppelin após 19 anos.
Anunciaram ainda que no dia 13 de novembro, primeiramente na Inglaterra será lançado um novo CD entitulado "Mothership", a priori a banda não tem planos de cair na estrada mas a esperança ainda vive.
John Paul Jones
John Paul Jones, pseudónimo de John Baldwin (3 de Janeiro de 1946, Sidcup, Inglaterra), é um baixista e tecladista britânico. John foi baixista e tecladista do Led Zeppelin até ao desmembramento da banda após a morte de John Bonham. Também sabe tocar guitarra, bandolim, koto, harmónica e ukulele.
Jones nasceu em Sidcup, Kent. O nome artístico John Paul Jones foi sugerido pelo seu amigo, Andrew Loog Oldham, depois de ter visto um cartaz de cinema com esse nome na França.
John aprendeu a tocar teclados com o seu pai, que foi pianista em grandes orquestras nas décadas de 40 e 50, principalmente com a “Ambrose Orchestra”. A sua mãe também pertencia ao mundo da música, o que permitia que a família muitas vezes fizesse digressões por Inglaterra. A suas influências abrangiam um grande leque de estilos, desde os blues de Big Bill Broonzy, ao jazz de Charles Mingus e ao piano clássico de Rachmaninov. Aos 14 anos era organista e condutor do coro da igreja local e foi nessa altura que comprou as suas primeiras guitarras baixo.
A primeira banda em que tocou, aos quinze anos, chamava-se “The Deltas”. Tocou baixo para um grupo de jazz-rock de Londres chamado “Jet Blacks”. A sua grande oportunidade surgiu em 1962, quando conheceu Jet Harris e Tony Meehan (recém-saídos dos Shadows) tendo tocado baixo para a sua banda durante dois anos. Entre 1964 e 1968, John foi muito procurado para tocar baixo e teclados com artistas como os Rolling Stones, Herman's Hermits, Donovan, Jeff Beck, Cat Stevens, Rod Stewart, Shirley Bassey, Lulu, e muitos outros.
Durante as sessões de gravação de “Hurdy gurdy man” de Donovan, John conheceu Jimmy Page, tendo voltado a se encontrar no álbum “Little games” dos Yardbirds onde John fez os arranjos orquestrais e tocou violoncelo na faixa de abertura. Quando Chris Dreja decidiu abandonar os Yardbirds para seguir a profissão de fotógrafo, John foi a primeira opção de Page para formar os “New Yardbirds" que pouco depois mudaram o nome para Led Zeppelin.
Para além da sua importância como baixista, as suas aptidões como tecladista acrescentaram uma dimensão eclética à música dos Zeppelin, retirando–lhe o rótulo de ser apenas mais uma banda de heavy-metal. No palco, a música preferida de John era “No quarter”, que muitas vezes chegava a demorar mais de meia-hora e incluía trechos de “Amazing Grace” e variações de peças clássicas de compositores como Rachmaninov.
O seu envolvimento com os Led Zeppelin não o afastou das sessões de estúdio, tendo participado em gravações de “Family Dogg”, Peter Green, “Madeline Bell”, Roy Harper e “Wings”.
Desde 1980, as suas colaborações incluem os “REM”, “Heart”, “Ben E, King”, “Mission”, “La Fura Dels Baus”, Brian Eno e “The Butthole Surfers”. Apareceu em vídeos e gravações de Paul McCartney.
O seu primeiro álbum a solo “Zooma” foi editado em 1999, seguindo de “Thunderthieh” em 2001, onde pela primeira vez Jones mostra os seus dotes vocais
No ano de 2005, Jones gravou uma linha de baixo no cd duplo dos Foo Fighters "In your Honor".
Discografia seleccionada
John Paul Jones gravou o seu primeiro single a solo em Abril 1964, "A Foggy Day in Vietnam". O lado B era "Baja".
Com o Led Zeppellin
1969 - Led Zeppelin
1969 - Led Zeppelin II
1970 - Led Zeppelin III
1971 - Led Zeppelin IV (sem título: chamado também: "Four Symbols", "ZoSo") #1 RU,
1973 - Houses of the Holy
1975 - Physical Graffiti
1976 - Presence
1976 - The Song Remains the Same live performances from 1973 tour)
1979 - In Through the Out Door
Fora do Led Zeppelin
Scream for Help (1985) (banda sonora)
The Sporting Life (1994), com Diamanda Galás
Zooma (1999)
Thunderthief (2001)
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